Essa é só para quem tem filhos
Escolhas é agente que faz. Quando engravidei a primeira vez parecia que iria flutuar. Estava casada, feliz e tinha planos para o futuro. Apesar dos incômodos dos primeiros meses, ficava o tempo todo conversando com a criança em meu ventre, cantava musicas e até dava ordens. Que medo de acontecer alguma coisa ruim com o meu bebezinho. Quantos cuidados! Era como uma bonequinha de louça que podia se quebrar a qualquer hora. Aos poucos foi adquirindo sua liberdade, cresceu fez faculdade e hoje já está casada.
Quando engravidei pela segunda vez, e, diga-se de passagem, foi escolha minha, já estava separada ou pelos menos tentando uma reconciliação. Mas adorei a sensação de estar gerando uma vida e tudo o que eu pensava era no bem estar daquele ser. Apressada que era, queria nascer com seis meses, com muito custo a gravidez durou até o oitavo mês. Descontou em mim, pois levou 11 horas para nascer. Mas era linda! Muito agitada, cresceu rápido, subia na janela, andava de sket e ainda hoje me dá trabalho.
A terceira gravidez chegou de repente, sem avisar, sem ser convidada! Que susto! Levei um tempo para aceitar, mas em fim fiz a minha escolha. Divorciada, desempregada e com duas crianças para sustentar resolvi ter o bebê (jamais pensaria em aborto). No decorrer dos anos já deu pra imaginar o sufoco que passei, mas não me arrependo de nada.
Crianças crescem e se tornam adolescentes. Hoje são outros os problemas, mas a vida ainda é recheada de surpresas agradáveis e eternos sorrisos. Amo minhas filhas e procurei criá-las cercada de amor, atenção e diálogo. Às vezes tenho que dizer um NÂO bem grande! Afinal, temos que impor limite. Às vezes, uma boa conversa muda tudo.
Criar filhos não é brincadeira. Não é conto de fadas. Somos de tudo um pouco: Pai, mãe, amiga, professora, conselheira, enfermeira, e não tem fim a lista de coisas que temos que aturar! Mas quem disse que eu queria que fosse diferente?!
Escolhas é agente que faz. Quando engravidei a primeira vez parecia que iria flutuar. Estava casada, feliz e tinha planos para o futuro. Apesar dos incômodos dos primeiros meses, ficava o tempo todo conversando com a criança em meu ventre, cantava musicas e até dava ordens. Que medo de acontecer alguma coisa ruim com o meu bebezinho. Quantos cuidados! Era como uma bonequinha de louça que podia se quebrar a qualquer hora. Aos poucos foi adquirindo sua liberdade, cresceu fez faculdade e hoje já está casada.
Quando engravidei pela segunda vez, e, diga-se de passagem, foi escolha minha, já estava separada ou pelos menos tentando uma reconciliação. Mas adorei a sensação de estar gerando uma vida e tudo o que eu pensava era no bem estar daquele ser. Apressada que era, queria nascer com seis meses, com muito custo a gravidez durou até o oitavo mês. Descontou em mim, pois levou 11 horas para nascer. Mas era linda! Muito agitada, cresceu rápido, subia na janela, andava de sket e ainda hoje me dá trabalho.
A terceira gravidez chegou de repente, sem avisar, sem ser convidada! Que susto! Levei um tempo para aceitar, mas em fim fiz a minha escolha. Divorciada, desempregada e com duas crianças para sustentar resolvi ter o bebê (jamais pensaria em aborto). No decorrer dos anos já deu pra imaginar o sufoco que passei, mas não me arrependo de nada.
Crianças crescem e se tornam adolescentes. Hoje são outros os problemas, mas a vida ainda é recheada de surpresas agradáveis e eternos sorrisos. Amo minhas filhas e procurei criá-las cercada de amor, atenção e diálogo. Às vezes tenho que dizer um NÂO bem grande! Afinal, temos que impor limite. Às vezes, uma boa conversa muda tudo.
Criar filhos não é brincadeira. Não é conto de fadas. Somos de tudo um pouco: Pai, mãe, amiga, professora, conselheira, enfermeira, e não tem fim a lista de coisas que temos que aturar! Mas quem disse que eu queria que fosse diferente?!