A VERDADE AGORA

O ser humano é, por natureza, um buscador da verdade. Ora, para sermos felizes precisamos de respostas em nossas vidas. A auto – aceitação, o acolhimento da realidade pessoal, familiar, e até mesmo das próprias inibições e desvios fazem parte da personalidade que possuímos; olhar para os talentos e capacidades pode instalar força e possibilitar a solução para muitos problemas. Quando abrimos nossos olhos para quem somos produzimos um encontro conosco mesmo. E tal, é motivo para grandes revoluções em nossa vida. As verdades também dizem respeito ao potencial de cada um, e, liberar essa energia de vida é crucial para que passemos a conquistar em cada área de nossas existências.

Há momentos em que a verdade sobre nós parece não ter tanto sentido e carecemos de uma força genuína, maior, não submetida a variações –como é a nossa condição humana- mas de todo imutável. Se podemos sentir nossos corpos, observar nossos pensamentos, e também reconhecer nossa fragilidade, afirmamos nossa realidade material. Quando observamos que há algo em nós que procura uma dimensão maior, superior, podemos nos firmar na certeza de que há um Criador de nossas vidas – pois foi Ele quem implantou esse desejo de eternidade em nós, dando-nos um espírito. E Ele não só nos criou e deixou-nos viver, mas está grandemente interessado pela nossa felicidade. Ele não pode ser totalmente compreendido pela nossa limitada capacidade, entretanto, as suas manifestações gerais e as individuais aos seres humanos mostram como Ele está interessado em nós. É respirando que podemos notar a dimensão do nosso ser, e apreciar que somos mais do que a nossa respiração, mais do que nosso corpo, mais que nossos pensamentos! Pois, se passarmos por fases de doença no corpo, confusão dos pensamentos, e depressão na alma, deixaremos de sermos nós mesmos? Apenas deixamos de nos expressar da maneira como gostaríamos, mas nosso espírito continua lá, esse é o nosso verdadeiro “eu” que busca conexão com Deus e nos lembra do vazio... o espaço que parece não ser preenchido ainda que as coisas que satisfazem nosso corpo e alma já existam. Esperando, assim, o dia em que aprenderemos a não confiar apenas naquilo que aparentemente é real. Naquilo que vemos e podemos apresentar aos outros. Só quando compreendemos que há uma realidade imaterial e nela está a fonte da energia que precisamos para viver, e nela reside a felicidade genuína, é que podemos nos posicionar de fato na vida, e, encontrar, a partir daí, a Verdade. E, por que não hoje?

Priscila Almeida
Enviado por Priscila Almeida em 02/01/2011
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