Culpa e Dor
Quis demais, ser luz, ser sol, ser diferença e perene flor neste jardim tão alado. Desejei ter asas, ser anjo, ser estrela, nuvem, brisa, tudo,
enfim. Esperei! Milênios passaram por mim. Mas o tempo, numa manhã de dor, me descobriu minha culpa: Matei a maior das estrelas. Sou culpada dessa morte, da minha que tentei, e ter forçado virar pó, pedras e mais pedras, o amado jardim.