O amor dorme esquecido em algum canto de mim.
Dorme sem saber que o não que dizes em meu corpo ainda é sim.
Vestindo o verso de tristeza, em um sonho acalentado num sentimento incontido, minhas mãos ainda procuram as tuas.
Meus lábios ainda falam dos teus numa noite em que a saudade ilumina os olhos meus.
Ah! quem dera que o beijo que te procura por cada parte de mim encontrasse os teus lábios ainda úmidos da nossa última separação.
Tu que estás tão presente no que sou talvez não saiba que a noite me mata aos poucos enquanto espero por ti.
Tu que és a luz clara do dia que nasce pensando em ti e vê a flor que dormita esperando a primavera.
É em ti, amor, que a vida guarda os meus segredos mais íntimos.
É em teus braços que o meu sorriso volta a ser criança.
É na tua meiguice que o meu sentimento apreende a essência pura do Divino que há na Alma.
Amor meu, enquanto espero, a noite faz-se longa como longas são as noites de inquietude.
Como longas são as noites onde a Alma revela o invisível da existência.
As noites em que o choro é somente uma semente da saudade.
As longas noites onde a hora já não vem.
E tudo fora fica quieto e calado.
Um silêncio que consome-se.
E tudo dentro anseia e agoniza.
Perpassa a noite o limiar da minha angústia.
Tudo o que sou é este momento.
Meus sentimentos são um mar sem direção.
Sonhos?
Estes sonhos por quem são?
Se há na vida este gosto atávico que embaça a visão.
Amor, as noites longas pedem carinho e atenção.
Pede a infinitude de um Amor que só existe na percepção íntima do Amor que o contém.
A infinitude do Amor está em si.
O Amor que não tem fim é o desejo intenso de quem sonha a vida eterna.
E este caráter intenso do Amor, visto assim, é o sentimento inato que a Alma pranteia nas noites longas em que o céu se esmaece em dor.
O meu Amor está contido no infinito que eu sou.
O Tempo acompanha-o com seu olhar de idoso sábio.
Por quantos caminhos hei de errar até que a noite me encubra com seus véus?
Em quantos "eus" me desfarei até que a minha verdadeira face se reconheça nos espelhos irisados pelo sol?
Nas réstias de luz que atravessam meu quarto sua imagem surge como a flor que nasce para o dia.
As lembranças são águas revoltas encharcando a solidão.
Tudo que fui em ti vive em mim como um sinete em minha alma.
A tua mão que guardou o beijo.
Teus lábios onde meus lábios buscaram o beijo que já não tinha.
Os teus olhos que já não querem (não podem?) mais olhar os meus.
Teu corpo feito para o abraço... feito para o amor... feito para bem dizer o que é sagrado.
As marcas do nosso amor em meu corpo, na minha pele... na minha alma.
Tudo que fui em ti vive em mim.
Vive num passado extremamente presente.
Vive num momento que os meus sonhos criaram.
E é tudo tão amor... e é tudo tão saudade... e é tudo um ínfimo instante onde o meu sentimento só consegue dizer "Eu te amo!"
É um pequenino instante onde a minha voz foge enquanto a lágrima que fala de ti escorre fria e lenta pela minha face.
Bebo do seu sal.
Provo do seu mal.
E me deito em teus sonhos...
Enquanto o tempo trama o momento do nosso próximo encontro...
Enquanto o amor canta pra mim as coisas tuas.
Dorme sem saber que o não que dizes em meu corpo ainda é sim.
Vestindo o verso de tristeza, em um sonho acalentado num sentimento incontido, minhas mãos ainda procuram as tuas.
Meus lábios ainda falam dos teus numa noite em que a saudade ilumina os olhos meus.
Ah! quem dera que o beijo que te procura por cada parte de mim encontrasse os teus lábios ainda úmidos da nossa última separação.
Tu que estás tão presente no que sou talvez não saiba que a noite me mata aos poucos enquanto espero por ti.
Tu que és a luz clara do dia que nasce pensando em ti e vê a flor que dormita esperando a primavera.
É em ti, amor, que a vida guarda os meus segredos mais íntimos.
É em teus braços que o meu sorriso volta a ser criança.
É na tua meiguice que o meu sentimento apreende a essência pura do Divino que há na Alma.
Amor meu, enquanto espero, a noite faz-se longa como longas são as noites de inquietude.
Como longas são as noites onde a Alma revela o invisível da existência.
As noites em que o choro é somente uma semente da saudade.
As longas noites onde a hora já não vem.
E tudo fora fica quieto e calado.
Um silêncio que consome-se.
E tudo dentro anseia e agoniza.
Perpassa a noite o limiar da minha angústia.
Tudo o que sou é este momento.
Meus sentimentos são um mar sem direção.
Sonhos?
Estes sonhos por quem são?
Se há na vida este gosto atávico que embaça a visão.
Amor, as noites longas pedem carinho e atenção.
Pede a infinitude de um Amor que só existe na percepção íntima do Amor que o contém.
A infinitude do Amor está em si.
O Amor que não tem fim é o desejo intenso de quem sonha a vida eterna.
E este caráter intenso do Amor, visto assim, é o sentimento inato que a Alma pranteia nas noites longas em que o céu se esmaece em dor.
O meu Amor está contido no infinito que eu sou.
O Tempo acompanha-o com seu olhar de idoso sábio.
Por quantos caminhos hei de errar até que a noite me encubra com seus véus?
Em quantos "eus" me desfarei até que a minha verdadeira face se reconheça nos espelhos irisados pelo sol?
Nas réstias de luz que atravessam meu quarto sua imagem surge como a flor que nasce para o dia.
As lembranças são águas revoltas encharcando a solidão.
Tudo que fui em ti vive em mim como um sinete em minha alma.
A tua mão que guardou o beijo.
Teus lábios onde meus lábios buscaram o beijo que já não tinha.
Os teus olhos que já não querem (não podem?) mais olhar os meus.
Teu corpo feito para o abraço... feito para o amor... feito para bem dizer o que é sagrado.
As marcas do nosso amor em meu corpo, na minha pele... na minha alma.
Tudo que fui em ti vive em mim.
Vive num passado extremamente presente.
Vive num momento que os meus sonhos criaram.
E é tudo tão amor... e é tudo tão saudade... e é tudo um ínfimo instante onde o meu sentimento só consegue dizer "Eu te amo!"
É um pequenino instante onde a minha voz foge enquanto a lágrima que fala de ti escorre fria e lenta pela minha face.
Bebo do seu sal.
Provo do seu mal.
E me deito em teus sonhos...
Enquanto o tempo trama o momento do nosso próximo encontro...
Enquanto o amor canta pra mim as coisas tuas.