Mensagens? Não, Muito Obrigado.
E eu tinha dito que as mensagens parecem nunca alcançar àqueles para as quais foram realmente endereçadas.
Mensagens carregam nas entrelinhas ideias obtusas, faces duvidosas e, que me perdoe Maquiavel por adverbiá-lo, maquiavelicamente raciocinadas com pressupostos retóricos sofistas em seu conteúdo cortante e pouco friável.
O raciocínio ali, partindo eu aqui de ideias hipotéticas e sem qualquer metodologia observacional, nas mensagens de celular, mensagens em forma de bilhetinhos e, sobretudo, mensagens nos e-mails, não é lógico e prático, mas sim carregado de chavões, ideias corroboradas pelo senso comum e estabelecer um vínculo tão forte como uma corda de nylon a ligar dois vagões de uma composição ferroviária.
As mensagens são professores recém-formados que, ao chegarem nas salas universitárias, são agradáveis na mesma medida em que são superficiais , fúteis e clichês, em outras palavras, tão profundos como um rio intermitente nos arredores da caatinga brasileira.
Em resumo: no mundo macroscópico deste espaço-tempo em que estamos a flutuar inercialmente, e no qual as mensagens invadem nosso cotidiano como hunos invadindo a cidade de Roma, a ameaça à propagação da espécie humana se torna eminente.
Caso discorde, deixe sua mensagem.