O Mínimo do Máximo
Nem sempre o mínimo que se dá, é o máximo que se tem. Podem existir corações que tem muito mais para dar, mas não para nós. O destino dessa doação está reservado para outros ou até para si mesmos. Alguns corações poderiam dar tanto, mas são egoístas demais para compartilhar a sua doação. Só desejam receber do outro, para acumularem, tornarem-se ricos em tudo, mas pobres de partilha. Podem ainda existir corações, que poderiam dar mais do que estão dando, mas por motivos que só pertencem a si, não podem ou não querem fazê-lo. Alguns desses corações encontramos presos por entre as grades do preconceito, do medo, das restrições que eles mesmos se fazem impor. E podem ainda existir corações que nada tem para dar, que nada mais encontram dentro de si, pois já doaram tudo, tudo o que tinham. Então apenas se colocam ao lado. São corações que dão até o que não tem para dar. Entregam a si mesmos, por inteiro.