MOMENTO DE RENDIÇÃO

Hum.... sinto, Hum ... sinto, Estou sentindo... Hum....

Eu tento submergir longe a tantas imposições a mim destiladas

Nesse mundo que não é de mim...

Hum... sinta, Hum ... sinta, Eu sinto... estará sentido se quizer....

Eu me amarro com arame farpado, para todos os animais correrem livres

Brinco com o perigo até o perigo estar brincando comigo

Temos almas nada surpresas apenas se acostumam com um dia de tiros e bombas

Sob meu olhar pego mais mentiras e cinismo vindo de ti, apenas de ti,

Pois bem, palavras sólidas não será a salvação de uma ideologia

A mesma história dita ontem é dita hoje e a ilusão não se confirma

Talvez entrar em uma chama seja mais seguro do que em uma nuvem

Hoje as almas são espertas demais para saber se estão no reino da certeza

Nós próprios nos colocamos em chamas

E eu só costumo acreditar no amor, se ele acreditar em mim

Já cai em todos os montes e buracos negros

Já estive em todos os infernos que um ser possa estar

Meu corpo sofreu e virou escravo e pedia apenas para voltar, voltar para o meu coração

Voltar para o ritmo da minha alma, para o ritmo do meu olhar e caminhar, da minha consciência e inconsciência e para o ritmo que só ele se lembra do controle

No momento de rendição eu não prestei atenção em sombras e nem nos transeunts e eles não prestaram atenção em mim...

Elton Manoel
Enviado por Elton Manoel em 24/09/2010
Código do texto: T2517012
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.