Traição

Já traí e fui traída. Sei o quanto dói ser enganada, ser “passada” para trás, sei mais ainda, como é se sentir trocada.

Já chorei por pessoas que não valeram a pena, e sei que também já fiz pessoas chorarem por mim. Não me orgulho disso. Trair é um ato imprudente, leviano e de uma maldade sem tamanho.

Se pudesse voltar no tempo não repetiria tal fato, mas entre as poucas certezas que a vida nos dá, uma delas é de que, o tempo não volta. Como já disseram: errar é humano, mas persistir é burrice. Quando traí, sem sombra de dúvidas, não traí quem estava comigo, e sim, a mim mesma, aos meus valores e a tudo àquilo em que acredito. Fui contra o que sempre pensei, o que sempre “filosofei”. Mas, atire a primeira pedra quem jamais errou. Sou humana e como tal, me permito errar de vez em quando, ou “de vez em sempre”. Tudo depende de uma boa interpretação.

Resolvi “pagar” na mesma moeda, por algo que me fizeram passar e não gostei da experiência, pois aquela não era eu. Era um alguém agindo por impulso, por raiva, por sentimentos que não convêm descrever aqui. Aprendi a lição e hoje não permito que a minha emoção sobreponha a minha razão, porque se tem uma coisa que jamais conseguirão tirar de mim, é a minha essência e a minha verdade. Sou hoje quem sempre fui antes de conhecer pessoas que nada somaram em minha vida.

Voltei e dessa vez é pra ficar.

Vanessa Pires
Enviado por Vanessa Pires em 10/09/2010
Reeditado em 14/11/2010
Código do texto: T2489565
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.