EU E MEUS LEITORES - Parte 15

Queridos recantistas, aqui estamos nós mais uma vez para uma nova sequência interativa. Deixo aqui publicado meu pedido de perdão a todos aqueles que não se sentem devidamente prestigiados por mim. Minha ausência na páginas de muitos e a diminuição de textos publicados por dia é uma realidade que já tentei explicar muitas vezes aqui, mas que, infelizmente, não tem sido suficientemente eficaz em seu propósito, uma vez que tenho conhecimento de que muitos se magoam com a minha "ausência". A Deus, que sabe todas as coisas, entrego a direção dessa celeuma e me mantenho firme no sentido de agradecer a todos que carinhosamente me apóiam nesse e em outros espaços virtuais. Agradeço também aos amigos leitores que me enviam perguntas. Aos poucos vamos respondendo por aqui ou nas comunidades do orkut, a fim de que tenham suas dúvidas elucidadas e sua consideração retribuída. Vamos em frente.

1. Valeria Cristina, de Marabá(PA), pergunta:

Reinaldo Ribeiro em primeiro lugar quero dizer que te adoro e sou tua fã de carteirinha. Quando voce lançou seu livro em Belem eu estava lá mas nem consegui chegar perto de voce. Tinha muita mulher e é sobre isso que quero falar. Como é possível um poeta ter contato com tantas mulheres e apreciar muitas delas e ao mesmo tempo ser fiel à sua mulher?

Resposta:

Oi Valeria, obrigado por todas as suas palavras iniciais e me perdoe pela indelicadeza dos que não lhe deram acesso a mim. Por mais que eu peça pra que coisas assim não ocorram, lamentavelmente muitos organizadores de eventos esquecem que o público e os amigos são o cerne de tudo e a razão de ser de toda manifestação artística que obtem algum reconhecimento. Mas um dia chegaremos lá. Sobre sua pergunta, eu sempre digo que não é novidade pra ninguém que sou um profundo apreciador de mulheres. Sempre digo isso e não me envergonho dessa marca pessoal, porém amo minha esposa e isso igualmente não nego. Sei separar e ao mesmo tempo conciliar as coisas de um modo que ninguém saia desrespeitado, apesar de que nem isso me livra de certas famas contrárias e que me são atribuídas. Beijos querida e obrigado por sua mensagem.

2. Joice Lima, de Sorocaba(SP), pergunta:

Reinaldo, sei que voce tem suas atividades profissionais, sua vida familiar, mas mesmo assim recebe muitos recados virtuais. Como acha tempo e disposição para isso tudo? Sem falar que ainda precisa de tranquilidade para se inspirar a compor novos poemas.

Resposta:

Joice, realmente não é fácil. Porém, ao mesmo tempo tenho o discernimento de que faz parte de toda uma conjuntura que me é favorável, ainda que não esteja convencido de que seja meritória. Eu parto do princípio de que o ódio não deve ser retribuído, mas o amor e o carinho sim. Dessa forma busco energia suficiente para atender à demanda, ainda que, infelizmente, aqui e ali hajam alguns insatisfeitos que se magoam. Beijos querida e muito obrigado.

3. Chirstina Furtado, de Uberaba(MG), pergunta:

Reinaldo, você é o poeta do amor. Isso significa que nunca sentiu ódio? Significa também que nunca carrega rancores e sentimentos vingativos? Seria Reinaldo Ribeiro um homem tão perfeito assim?

Resposta:

Querida Chirstina, obrigado pela oportunidade que voce me dá de abordar esse assunto. Eu não sou um homem perfeito e nem me arvoro possuir qualidades distintas e extraordinárias. Já senti todos os males da alma que voce citou, porém me torturaram de uma tal maneira, que passei a dedicar todas as minhas forças a me manter distante de tais coisas, sobretudo por concluir que o maior prejudicado sempre será quem os mantém dentro de si.

4. Adelino Flores, Barra Mansa(RJ), pergunta:

Reinaldo voce pretende ser rico e famoso através de sua carreira literária. Já tem um agente e/ou empresário para agilizar seus compromissos? Quem lhe fornece consultoria de marketing e propaganda? Pergunto isso porque vejo um grande potencial em voce, mas pouquissima estrutura à sua volta.

Resposta:

Meu querido Adelino, obrigado por sua participação e suas preocupações aqui relatadas. Você constatou que não tenho nenhuma estrutura de marketing à minha volta por duas razões: provavelmente porque é um especialista no ramo e em segundo lugar porque não os possuo. E a razão de não os possuir responde ao primeiro item de seus questionamentos: eu não tenho a pretensão de ser rico e famoso. Abraços meu querido.

5. Heloisa Garcia, Aparecida de Goiás(GO), pergunta:

Oi meu poeta querido. Te acompanho há tempos e tenho notado uma tristeza profunda em voce. Sempre vi isso em seus olhos nas suas fotos. Mesmo nas que voce aparece sorrindo eu percebo uma tristeza escondida? Será que meu poeta é feliz?

Resposta:

Olá Heloisa. Obrigado querida por sua participação e a gentileza de preocupar-se comigo. A tristeza tal como a felicidade, aqui na terra, não é uma condição e sim um estado. Se os olhos falam mais do que os lábios (muitos crêem nisso), talvez haja alguma coerência em sua interpretação, mas em verdade o que me importa nessa vida é o prazer que sinto em proporcionar felicidade às pessoas que amo, ainda que isso me custe um certo preço e que meus olhos denunciem algo que eu prefira silenciar. Grande beijo querida.

Agradeço a todos que participaram dessa etapa e confirmo meu e-mail para todos que desejarem novos contatos, os quais sempre serão carinhosamente bem vindos: reinaldojgr@gmail.com

(Reinaldo Ribeiro)

Reinaldo Ribeiro
Enviado por Reinaldo Ribeiro em 26/08/2010
Código do texto: T2460369
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