Hoje sei quem tu és


É... Tantas coisas foi me dizendo...
Entre elas, tantas palavras corrompidas
Que correram por minhas veias
Atingiram em cheio meu coração...

Absinto de gole em gole
Servido em taças de amarguras
Essência predominante das tuas palavras duras
Rasgou sentimentos bons, contaminou alma pura...

Conseguistes inserir fel onde só havia mel
Não sabes conviver com a pureza...
És contaminado pela insegurança e incerteza...
Tens língua afiada, envenenada, destila malvadeza...

Carrega na alma o prazer de ferir,
De ver sofrer, e em gemidos sucumbir...
És, como a dita brasa coberta de cinzas,
E queima, quem ingênuo, de ti se aproxima...

Deus te deu a vida, p'ra plantar paz e amor
Mas você escolheu semear tristeza e dor...
Hoje sei quem és tu, pobre criatura...
Em minha vida, tu não planta mais desamor...



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