FRUTO DA INTOLERÂNCIA
A inveja cega e quer ferir de morte o sucesso alheio. Apregoa-se o amor ao próximo; pratica-se o ódio ao outro.
Sofrimento vivido faz gritar a plenos pulmões contra todos os que desejam destruir, subjugar, pisar, humilhar, a pretexto de conseguir uma “realização”. Realização que lembra a paz proclamada por aqueles que destilam ódio nos gestos e atitudes.
Lobos em peles de cordeiro.
Atitudes que apontam exatamente em sentido contrário das palavras proferidas. Vis, cruéis e diabólicos gestos travestidos sob o manto de luz.
Aproveitam-se do momento para se auto-afirmarem, afirmação à custa do próximo. Agoureiros de plantão que se posicionam como abutres ávidos por carniça.
Prontos para dar o bote. Para se exibirem. Para exibirem a taça da vitória, esquecendo-se de que o tempo, ainda que demore, mostrará, inexoravelmente, a marca dos erros decididos sob o impulso da emoção e da força bruta.
Força bruta não é somente coerção física. É a que, em vez de refletir sobre os motivos da discordância, corta cabeças dos que proferem opiniões contrárias.
São incapazes de pensar grande. Querem reinar à custa de eliminar por completo os que insistem em solução divergente. Daqueles que teimam em mostrar que ainda há caminho diferente a percorrer. Dos que são capazes de influenciar.
São apregoadores do caos sempre iminente. Acovardam-se atrás dos muros dos castelos do poder.
A pretexto de preservar o reino pretendem decretar o fim dos pensamentos e atitudes discordantes. É covardia!
Basta à eminência parda do regime!
É hora de resistir e mudar!
(Escrito sob clima de indignação e revolta contra as práticas dolosas – demissões - observadas no âmbito do trabalho).