Vara de Condão ou Vara de Correção
Existe um projeto sendo encaminhado ao Congresso Nacional para proibir a prática de corrigir filhos. Vivemos um tempo onde existem muitas concessões, estamos gerando foras-da-lei porque dentro de casa não há lei. Gritamos por justiça diante de crimes terríveis que tem assolado a sociedade, mas a impunidade começa dentro das casas. Os pais não tem mais autoridade com seus filhos. Filhos criados sem limites. O livro da sabedoria, Provérbios de Salomão, nos aponta a importância da correção: "Corrija os seus filhos enquanto eles têm idade para aprender; mas não os mate de pancadas".
A Bíblia sempre ensina o caminho da correção, dentro de proporções saudáveis que trarão como resultado a formação de homens íntegros.
"Corrija os seus filhos, e eles serão para você motivo de orgulho e não de vergonha."
Observe o princípio apresentado por Deus: "Não deixe de corrigir a criança. Umas palmadas não a matarão". E, ainda, "É natural que as crianças façam tolices, mas a correção as ensinará a se comportarem."
Vemos a sociedade, a escola, os pais querendo soluções como que mágicas para formação de uma geração consciente de seus compromissos, deveres e direitos. Parece que vivemos um tempo ao apelo a contos de fada, como se uma vara de condão fosse mudar tudo e nos esquecemos que aquilo que trará a mudança esperada, ou, na verdade, a volta a valores antigamente cultivados é a vara da correção. Aplicada na medida correta a correção livra nossos filhos de tormentos e tira os pais da tristeza e da vergonha. "Vara e correção dão a sabedoria; menino abandonado à sua vontade se torna a vergonha da mãe."
Não podemos aceitar que o Governo tire dos pais a autoridade sobre seus filhos, pois pouco vemos, na prática, ações que trarão saúde e segurança a essa sociedade desacreditada diante de tantos crimes realizados por indivíduos com históricos familiares adoecidos. Não podemos viver esperando o "felizes pra sempre" dos contos de fada. Aqueles que propõem tais projetos não tem vara de condão e querem retirar, talvez a única possibilidade do final feliz: a vara da correção.