Café e Prazer
CAFÉ
Eu em meio cotidiano repetido
Pus-me na observância de algumas coisas
Embora seja mínima, pra outros.
Foi como me conhecer a mim mesma
Sempre ao preparar o café para a minha família
Algo me ocorreu e me pus observar uma atitude minha
Algo tão simples, levar ao fogo a chaleira de água pra ferver.
Abrir o recipiente que guardava o café senti sua fragrância.
Fechei meus olhos e senti o doce e leve perfume que ele tem.
O detalhe é eu não gosto não tomo de café.
A água ferveu e eu fui passando ele sobre a água
E aquele o aroma invadiu o lugar que eu estava
Fechei mais uma vez os olhos e comecei a me deliciar ali me mesmo
Com aquela sensação de prazer que aquele aroma proporcionava
E fiquei a meditar por que eu não gosto do café?
E peguei minha xícara sentei e tomei.
Mas, percebi que não era o sabor que o me chamava a atenção.
Era o seu perfume e a sensação o preliminar.
E comecei a pensar com essa atitude ali que eu tive com aquela minha experiência
Pus-me a observar a vida como se fosse minha cozinha.
E o meu ritual de todos os dias que começava cedo pela manhã .
Parece algo louco! Vai saber se não é! Pois bem na vida agente diz que não gosta de tantas coisas.Mas, no entanto é por que agente não conhece não experimenta.
Se todas às vezes no em uma ocasião procurar realmente a conhecer.
Para realmente dizer gostei não gostei.
Seria tudo mais maleável.
Ou encararia tudo com mais facilidade.
Pois não existe nada de melhor de ter a oportunidade
De que realmente conhecermos nós mesmo!
Viviane Moreira