Café e Prazer

CAFÉ

Eu em meio cotidiano repetido

Pus-me na observância de algumas coisas

Embora seja mínima, pra outros.

Foi como me conhecer a mim mesma

Sempre ao preparar o café para a minha família

Algo me ocorreu e me pus observar uma atitude minha

Algo tão simples, levar ao fogo a chaleira de água pra ferver.

Abrir o recipiente que guardava o café senti sua fragrância.

Fechei meus olhos e senti o doce e leve perfume que ele tem.

O detalhe é eu não gosto não tomo de café.

A água ferveu e eu fui passando ele sobre a água

E aquele o aroma invadiu o lugar que eu estava

Fechei mais uma vez os olhos e comecei a me deliciar ali me mesmo

Com aquela sensação de prazer que aquele aroma proporcionava

E fiquei a meditar por que eu não gosto do café?

E peguei minha xícara sentei e tomei.

Mas, percebi que não era o sabor que o me chamava a atenção.

Era o seu perfume e a sensação o preliminar.

E comecei a pensar com essa atitude ali que eu tive com aquela minha experiência

Pus-me a observar a vida como se fosse minha cozinha.

E o meu ritual de todos os dias que começava cedo pela manhã .

Parece algo louco! Vai saber se não é! Pois bem na vida agente diz que não gosta de tantas coisas.Mas, no entanto é por que agente não conhece não experimenta.

Se todas às vezes no em uma ocasião procurar realmente a conhecer.

Para realmente dizer gostei não gostei.

Seria tudo mais maleável.

Ou encararia tudo com mais facilidade.

Pois não existe nada de melhor de ter a oportunidade

De que realmente conhecermos nós mesmo!

Viviane Moreira

Viviane Moreira
Enviado por Viviane Moreira em 25/06/2010
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