A maior de nossa busca
Somos comandantes de nossa felicidade ou infelicidade – o estoicismo nos ensina essa pedagogia. É uma lição não muito fácil de assimilar, requer persistência muita. Nosso interior é fonte de felicidade, bondade, beleza..., e nossa luta consiste em não permitir que o exterior venha a trazer desordem a nossa ordem interior.
A felicidade não está ao lado de fora da nossa casa, mas no lado de dentro. Temos suficiente força em vencer os objetos que tentam de alguma forma nos ferir, aniquilar nosso ser, nossa verdadeira identidade com Deus. Objetos esses que provocam nossa infelicidade – o nosso eu é idêntico ao Eu universal, que é harmonia, ordem, bondade, beleza...
A maior de nossa busca deve ser a felicidade interior, estar bem com nós mesmos, só dessa forma é que podemos influenciar de fato no mundo exterior, expandindo nossa alegria de espírito como raios de sol a beijar a face do “cínico” Diógenes de Atenas. As coisas exteriores nos vêm naturalmente... Devemos ser como os pássaros dos evangelhos que, vivem à harmonia com Deus sem a preocupação com as coisas necessária a sua sobrevivência...
O egoísmo não é uma expressão que surge do nosso interior, vem de fora, do mundo externo; é uma falsa impressão de felicidade que contraria nosso desejo puro, e nos lavam a querer “coisas”. Com isso, contamina o nosso interior como o lodo que torna impura a água do lago azul. Só mesmo o altruísmo parte de dentro de nós para fora, do centro às periferias, para clarear a caverna escura e mostrar o caminho da felicidade eterna...
Nós sim, somente nós é que direcionamos nosso destino partindo-se do princípio de que realmente somos capazes de pintar as paredes envelhecidas pela arrogância humana de cores vivas, dinâmicas, trazendo ao mundo a luz que àquele jovem feliz de Nazaré revelou ao mundo desencontrado da verdade. “Eu sou a luz do mundo”