*** O ETERNO ALVORECER ***

Turbilhões de nevascas sombrias tentaram agrilhoar-me o juízo,

Bombardeios sinistros irromperam querendo aprisionar-me a esperança

Faísca de desânimo quiseram enlaçar-me em vill desespero

Uma tentativa beligerante das coisas que se foram e na realidade não eram, por instantes envolveram-me sorrateiramente...

Negligências do falso conceito de desamor, relutaram em abater-me

Obstáculos num entardecer de ansiedades

Conflitos de setas e escudos

De assolação e guarida

De sarcasmo e consolo

De intrepidez e debilidade...

Forças estúpidas agindo em vão em derrotar-me

Inúti pesadelo diante da Luz ofuscante

Do brilho incessante da Vida

Da versatilidade dos meus sonhos

Da pertinácia dos meus ideais

Da perspicácia das minhas sementes

Do patrimônio das minhas escaladas

Do sangue pulsante de realizações!

Forças obscuras não perduram diante das Divinas expectativas

Das corroboradas convicções de um ideal

Ilimitáveis são o Universo e o Infinito que, como dádiva, todos podem participar

E estes, com poder, massacrantes dissipam as trevas

Tornando efêmeras as tempestades e inconstantes os vendavais da nossa jornada

Seja qual for a sombra, é o reflexo de algo verdadeiro que reluz!

Seja qual for o crepúsculo

SEMPRE HAVERÁ UM NOVO ALVORECER!

10011992

Paulinho Violanti
Enviado por Paulinho Violanti em 06/06/2010
Código do texto: T2303330
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