*** O ETERNO ALVORECER ***
Turbilhões de nevascas sombrias tentaram agrilhoar-me o juízo,
Bombardeios sinistros irromperam querendo aprisionar-me a esperança
Faísca de desânimo quiseram enlaçar-me em vill desespero
Uma tentativa beligerante das coisas que se foram e na realidade não eram, por instantes envolveram-me sorrateiramente...
Negligências do falso conceito de desamor, relutaram em abater-me
Obstáculos num entardecer de ansiedades
Conflitos de setas e escudos
De assolação e guarida
De sarcasmo e consolo
De intrepidez e debilidade...
Forças estúpidas agindo em vão em derrotar-me
Inúti pesadelo diante da Luz ofuscante
Do brilho incessante da Vida
Da versatilidade dos meus sonhos
Da pertinácia dos meus ideais
Da perspicácia das minhas sementes
Do patrimônio das minhas escaladas
Do sangue pulsante de realizações!
Forças obscuras não perduram diante das Divinas expectativas
Das corroboradas convicções de um ideal
Ilimitáveis são o Universo e o Infinito que, como dádiva, todos podem participar
E estes, com poder, massacrantes dissipam as trevas
Tornando efêmeras as tempestades e inconstantes os vendavais da nossa jornada
Seja qual for a sombra, é o reflexo de algo verdadeiro que reluz!
Seja qual for o crepúsculo
SEMPRE HAVERÁ UM NOVO ALVORECER!
10011992