Não se apegar ao que surge…



Tudo o que se apega ao aparecimento ou desaparecimento, como sendo bom ou mau, é apenas sua mente.
E essa mente em si é a auto-radiância do Dharmakaya: aquilo que surge, seja o que for.
Não se apegar ao que surge, não elaborar conceitos a partir disso, não aceitar nem rejeitar:
Esse é o âmago da prática do bardo do dharmata.
O samsara é a sua mente, o nirvana também é a sua mente,
Todo prazer e toda dor, e todas as ilusões e enganos não existem em parte alguma senão na sua mente.
Ganhar o controle da sua própria mente:
Esse é o âmago da prática do bardo do vir-a-ser.




(Tibete, séc. XVII)

Livro Tibetano do Viver e do Morrer


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