A TECNOLOGIA DO AMOR

O amor é um fio de par trançado conectado a dois corações.

Tudo começa assim: Dois computadores se veem, se olham, se enxergam e o processador central, recebe todas as informações que precisa através do comutador de pacotes. As informações entram, dançam, pulam, se modificam até chegarem ao sistema final onde exibem os dados na tela. Se aqueles dados forem satisfatórios, não há protocolo que controle suas atitudes!

À vezes, acontece de um computador perceber que aquele outro que chamou sua atenção oferece um serviço não confiável não orientado para conexão, e o que lhe resta a fazer é esquecer e partir pra outra. Mas se o serviço é confiável orientado para conexão, seus núcleos de rede se conectam e os dois computadores passam a viver na computação em nuvem.

Seus núcleos de rede começam a pulsar a 100 mil terabytes por segundo. Quando o cliente/servidor toma a iniciativa enviando pedidos que são respondidos pelo outro servidor ele poderá ouvir um sim e seus pensamentos logo estarão peer-to-peer. Se algum tempo depois o enlace de comunicação se intensificar, em alguns meses nascerá o pequeno PC, que logo crescerá e repetirá a proesa dos seus pais.

O amor é um círculo vicioso.