Dê valor a quem lhe dá valor 

 
P. Por que alguém convivendo em um mesmo local pode fazer questão de ignorar outra pessoa muito próxima?

R. Há pessoas que preservam o caráter por demais reservado.
Em outros casos, às vezes os talentos de outrem incomodam a tal ponto que a pessoa não percebe que está no interior de um círculo de inveja.  Com se uma pessoa fosse capaz de ser igual a outra, entram em comparações ou favoritismos infantis... quem se sente incapaz de ser parecido com outra pessoa, pode se sentir internamente humilhado, podendo passar a boicotar trocas de energias de amizade.

Outro fator nestes casos que pode atrapalhar uma convivência saudável, é o ciúme exacerbado, em indivíduos que não possuem confiança suficiente, no seu modo de lidar com objeto de representação de amor com o restante de um grupo.

Existem pessoas que possuem dificuldade em dividir seu lado considerado bom com os que considera “estranhos” por puro preconceito (ao não aceitar a companhia de outro alguém que seja diferente); acentuação das diferenças de personalidade, estilos. O indivíduo não quer se tornar um facilitador da empatia, por birra (criancice) intolerância, denotando falta de manejo com a flexibilidade.

Filosofias de botequins a parte todo aquele que "se acha", NUNCA é.
Estrelas não dizem que são estrelas, automaticamente são reconhecidas no céu.

Afinidades unem os objetivos comuns: pessoas rejeitadas se entendem melhor com os rejeitados; vitoriosos procuram vitoriosos; equilibrados compreendem os equilibrados e os... "loucos"? (muitos ensimesmados não compreendem a si próprios).

Lembre-se de modo geral: de pedra não se tira leite! Será que para não recair em comportamentos doentios, não seria mais prudente manter uma certa distância, para não gerar atritos? Assim sendo uma situação destas é um convite a: preservar a nossa individualidade.
 
"Indiferença, é o amor que se esconde." (André Luiz/Chico Xavier)
 
Rosangela_Aliberti
Atibaia, 10 de abril 2010


(art by Mari Labaki)