Pessoas estranhas
Há dias em que o cansaço bate.
Mais do que nos outros dias.
E eu percebo como este mundo é estranho.
Como faço bobagens a troco de nada,
Pensando, simplesmente, em agradar.
É difícil ser agradável quando a outra parte se ocupa de outras coisas.
Um só não pode ser feliz.
Tinha que ser dois.
Mas sempre um ama, o outro se deixa amar.
E sem nenhum cuidado, pelo menos aparente,
A ponto de deixar que o outro perceba.
Mas é assim que amo: sem limites.
E é assim que sempre vou amar.
Porque julgo o problema não ser meu.
As pessoas é que são estranhas.