Pessoas estranhas

Há dias em que o cansaço bate.

Mais do que nos outros dias.

E eu percebo como este mundo é estranho.

Como faço bobagens a troco de nada,

Pensando, simplesmente, em agradar.

É difícil ser agradável quando a outra parte se ocupa de outras coisas.

Um só não pode ser feliz.

Tinha que ser dois.

Mas sempre um ama, o outro se deixa amar.

E sem nenhum cuidado, pelo menos aparente,

A ponto de deixar que o outro perceba.

Mas é assim que amo: sem limites.

E é assim que sempre vou amar.

Porque julgo o problema não ser meu.

As pessoas é que são estranhas.

Maria Celça
Enviado por Maria Celça em 14/03/2010
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