A SÍNDROME DE WEST...
A Síndrome de West é um tipo raro de epilepsia,
chamada de "epilepsia mioclónica". As convulsões
que a doença apresenta são chamadas de mioclonias
e podem ser de flexão ou de extensão, e afetam
geralmente crianças com menos de um ano de idade.
São como se, de repente, a criança se assustasse
e quisesse agarrar uma bola sobre o seu corpo.
Os espasmos são diferentes para cada criança.
Podem ser tão leves no início que não são notados
ou pode-se pensar que originam-se de cólicas.
Cada espasmo começa repentinamente e dura menos
de alguns segundos. Tipicamente, os braços se
distendem e a cabeça pode pender para a frente
e os olhos fixam-se em um ponto acima.
No início, a criança pode experimentar somente
um ou dois espasmos por vez, mas, no decorrer
de um período de dias ou semanas, estes
evoluem para dúzias de espasmos que ocorrem
em intervalos de poucos segundos.
As convulsões são de difícil controle, e a criança
pode chegar a ter mais de 100 convulsões por dia.
Cada espasmo é uma crise epiléptica (ataque epiléptico)
composta de uma série de movimentos descontrolados,
causados por um excesso de atividade elétrica no cérebro.
Um EEG em um bebê com espasmos infantis
não apresentam os ritmos brandos e regulares
que usualmente se apresenta nessa idade.
Ao contrário, ocorrem súbitas eclosões de
atividades elétricas, algumas de alto potencial
e o registro do EEG aparenta estar caótico.
Muitas dessas alterações elétricas tornam-se
mais marcantes à medida nem que a criança adormece.
Estes ataques foram primeiramente descritos pelo
Dr. West (1841) em relação ao seu próprio filho.
A epilepsia, antes de ser um rápido distúrbio
neurotransmissor, que atrapalha a coordenação
motora e leva à perda da memória, é um estigma.
A epilepsia não pega e em 90% dos casos é de
fácil tratamento, então, por que o paciente é tão
discriminado?
Por causa da mancha anestésica social, que é a
falta de informação, e do preconceito. Portadores
de doenças estigmatizantes devem ser estimulados
a se organizarem.
Neurologistas ajudaram a fundar associações e
a "Mundial de Pacientes com Epilepsia" possui
endereço na internet: www.ibe-epilepsy.org/
Se naquela época existissem essas associações,
Van Gogh, Joana D'Arc e Machado de Assis
certamente teriam participado.
A atriz Isabel Fillards tem um filho que nasceu
com a com a síndrome de West.
Ela e o marido decidiram criar a Força do Bem
- um projeto que pretende beneficiar crianças
que necessitam de cuidados
especiais e não têm condições para isso.
http://wwwaforcadobem.org.br/
PS - Recebi por email e socializo
A Síndrome de West é um tipo raro de epilepsia,
chamada de "epilepsia mioclónica". As convulsões
que a doença apresenta são chamadas de mioclonias
e podem ser de flexão ou de extensão, e afetam
geralmente crianças com menos de um ano de idade.
São como se, de repente, a criança se assustasse
e quisesse agarrar uma bola sobre o seu corpo.
Os espasmos são diferentes para cada criança.
Podem ser tão leves no início que não são notados
ou pode-se pensar que originam-se de cólicas.
Cada espasmo começa repentinamente e dura menos
de alguns segundos. Tipicamente, os braços se
distendem e a cabeça pode pender para a frente
e os olhos fixam-se em um ponto acima.
No início, a criança pode experimentar somente
um ou dois espasmos por vez, mas, no decorrer
de um período de dias ou semanas, estes
evoluem para dúzias de espasmos que ocorrem
em intervalos de poucos segundos.
As convulsões são de difícil controle, e a criança
pode chegar a ter mais de 100 convulsões por dia.
Cada espasmo é uma crise epiléptica (ataque epiléptico)
composta de uma série de movimentos descontrolados,
causados por um excesso de atividade elétrica no cérebro.
Um EEG em um bebê com espasmos infantis
não apresentam os ritmos brandos e regulares
que usualmente se apresenta nessa idade.
Ao contrário, ocorrem súbitas eclosões de
atividades elétricas, algumas de alto potencial
e o registro do EEG aparenta estar caótico.
Muitas dessas alterações elétricas tornam-se
mais marcantes à medida nem que a criança adormece.
Estes ataques foram primeiramente descritos pelo
Dr. West (1841) em relação ao seu próprio filho.
A epilepsia, antes de ser um rápido distúrbio
neurotransmissor, que atrapalha a coordenação
motora e leva à perda da memória, é um estigma.
A epilepsia não pega e em 90% dos casos é de
fácil tratamento, então, por que o paciente é tão
discriminado?
Por causa da mancha anestésica social, que é a
falta de informação, e do preconceito. Portadores
de doenças estigmatizantes devem ser estimulados
a se organizarem.
Neurologistas ajudaram a fundar associações e
a "Mundial de Pacientes com Epilepsia" possui
endereço na internet: www.ibe-epilepsy.org/
Se naquela época existissem essas associações,
Van Gogh, Joana D'Arc e Machado de Assis
certamente teriam participado.
A atriz Isabel Fillards tem um filho que nasceu
com a com a síndrome de West.
Ela e o marido decidiram criar a Força do Bem
- um projeto que pretende beneficiar crianças
que necessitam de cuidados
especiais e não têm condições para isso.
http://wwwaforcadobem.org.br/
PS - Recebi por email e socializo