Fiz o último passeio com ela no domingo. Bem devagar me acompanhou, cabeça baixa, sem farejar nada, apenas obediente e dócil foi comigo para me agradar...quer estar sempre junto.
Fomos aos nosso cantinhos preferidos, tomamos a chuvinha fina juntas, colhi acerolas(ela nem quis comer algumas) ,os pessegueiros estão carregados e muitos frutos estavam no chão por causa do vento e da chuva da noite anterior e Luna nem percebeu uma de suas frutas prediletas e que não a deixávamos comer mais que uma ou duas achando que faria mal.
Visitamos os arredores do laguinho e a garça que fica por lá e foge ao vê-la nem se mexeu para voar, percebeu que Luna estava inofensiva.
Senti que ela se despedia da paisagem ,olhava de soslaio para tudo e atenta ,embora fraca.
Devia saber que agora não mais irá até aqueles lugares, pois mal consegue caminhar, fica apenas deitada de preferencia a meus pés, sem mais pegar minhas sandálias. Ouve as músicas que sei que ela gosta e ao som delas adormece e de vez em quando tem uns espasmos de dor ou seriam seus sonhos ainda em vida? Porque cães sonham sim.
Deita embaixo dos pés dos hibiscos, pois adora o jardim onde sempre foi a rainha, é seu território de aventuras mil onde corria e brincava comigo e visitas. Agora ali fica como uma "pessoa" a meditar na vida, ouvindo o passaredo nas manhãs e tardes, pássaros que nunca ela perseguiu.
Está bem assistida pelo veterinário e cuidada por mim, mas não a deixo perceber a minha tristeza, pois ela é tão fiel e dócil que quer fazer tudo para me agradar e parece querer disfarçar que não está bem. Leio em seus olhos um pedido de desculpas por não ser mais a mesma.
Ela cuidava a seu modo de mim, estava sempre como sombra onde eu fosse e quando não podia ficava nos lugares onde sabia que eu iria aparecer depois. Cuidamos também e muito dela, fizemos de tudo para que melhorasse durante este ano em que adoeceu, desde comidas especiais, remédios, internações etc...Nada adiantou, pois os orgãos foram minando aos poucos.
Esse texto estou escrevendo hoje dia 31/01, não sei porque estou com pressentimentos ruins.
Fomos aos nosso cantinhos preferidos, tomamos a chuvinha fina juntas, colhi acerolas(ela nem quis comer algumas) ,os pessegueiros estão carregados e muitos frutos estavam no chão por causa do vento e da chuva da noite anterior e Luna nem percebeu uma de suas frutas prediletas e que não a deixávamos comer mais que uma ou duas achando que faria mal.
Visitamos os arredores do laguinho e a garça que fica por lá e foge ao vê-la nem se mexeu para voar, percebeu que Luna estava inofensiva.
Senti que ela se despedia da paisagem ,olhava de soslaio para tudo e atenta ,embora fraca.
Devia saber que agora não mais irá até aqueles lugares, pois mal consegue caminhar, fica apenas deitada de preferencia a meus pés, sem mais pegar minhas sandálias. Ouve as músicas que sei que ela gosta e ao som delas adormece e de vez em quando tem uns espasmos de dor ou seriam seus sonhos ainda em vida? Porque cães sonham sim.
Deita embaixo dos pés dos hibiscos, pois adora o jardim onde sempre foi a rainha, é seu território de aventuras mil onde corria e brincava comigo e visitas. Agora ali fica como uma "pessoa" a meditar na vida, ouvindo o passaredo nas manhãs e tardes, pássaros que nunca ela perseguiu.
Está bem assistida pelo veterinário e cuidada por mim, mas não a deixo perceber a minha tristeza, pois ela é tão fiel e dócil que quer fazer tudo para me agradar e parece querer disfarçar que não está bem. Leio em seus olhos um pedido de desculpas por não ser mais a mesma.
Ela cuidava a seu modo de mim, estava sempre como sombra onde eu fosse e quando não podia ficava nos lugares onde sabia que eu iria aparecer depois. Cuidamos também e muito dela, fizemos de tudo para que melhorasse durante este ano em que adoeceu, desde comidas especiais, remédios, internações etc...Nada adiantou, pois os orgãos foram minando aos poucos.
Esse texto estou escrevendo hoje dia 31/01, não sei porque estou com pressentimentos ruins.
31/01/10 *Marilda*
Foto Luna
o4/o2/ 10
Luna é uma labradora retriever com 8 anos de idade ,sofria de cirrose há algum tempo e hoje, não sei direito a que horas da manhãzinha ela enfartou, deitou-se lá no jardim em frente ao terraço, lugar onde eu aparecia pela manhã e ela entregava-me o jornal que recolhia todo dia.
Hoje porém não teve forças, deve ter enfartado antes das 6 horas, não percebemos e ali permaneceu agonizando.
Acabou de ser levada para a clinica porque ainda respira,mas está nas últimas.
04/02/10