PECADO
A culpa tortura e enfraquece o coração,
Massacra-o continuamente,
Devorando-o com agonia,
Esbofeteando-o repetidas vezes,
Até já não mais restar argumentos
Que o beneficiem;
Contudo torna-se suscetível às agruras,
Resignado às humilhações,
Harmonizado e familiarizado
Com a submissão.
É torturante a condição
Em que se encontra um coração pesaroso,
Toda e qualquer emoção torna-o endividado,
Cruelmente retraído,
Plenamente amortecido;
No entanto aprende a recuar para não exceder,
Acautelar-se de zelo para não explorar,
Cercar-se de razão para não violentar.
Enfim o remorso
Torna o pecado mais dolente,
Cavando cicatrizes na lembrança
E na imaginação,
Que se tornarão dolorosas e fatigadas,
Como um remexer
Na ferida aberta da alma
A cada recordar;
O resgate do seu estado normal poderá ser possível,
Quando este arrependimento for sincero,
Esvaziando por completo a essência,
Impregnando de prudência e tolerância
O seu peregrinar.
By Joana Rodrigues
A culpa tortura e enfraquece o coração,
Massacra-o continuamente,
Devorando-o com agonia,
Esbofeteando-o repetidas vezes,
Até já não mais restar argumentos
Que o beneficiem;
Contudo torna-se suscetível às agruras,
Resignado às humilhações,
Harmonizado e familiarizado
Com a submissão.
É torturante a condição
Em que se encontra um coração pesaroso,
Toda e qualquer emoção torna-o endividado,
Cruelmente retraído,
Plenamente amortecido;
No entanto aprende a recuar para não exceder,
Acautelar-se de zelo para não explorar,
Cercar-se de razão para não violentar.
Enfim o remorso
Torna o pecado mais dolente,
Cavando cicatrizes na lembrança
E na imaginação,
Que se tornarão dolorosas e fatigadas,
Como um remexer
Na ferida aberta da alma
A cada recordar;
O resgate do seu estado normal poderá ser possível,
Quando este arrependimento for sincero,
Esvaziando por completo a essência,
Impregnando de prudência e tolerância
O seu peregrinar.
By Joana Rodrigues