E CADA QUAL POR SI...
O amor e o ódio são visinhos,
Têm residência fixa de parede e meia,
Com muros altos a dividi-los,
Se entreolham constantemente,
Mas não se saúdam, e nem se visitam...
A verdade e a mentira, pois é,
Também, elas duas, são visinhas,
Também residem de parede e meia,
Com altos muros à dividi-las,
Se entreolham a todo tempo,
Mas não se saúdam e nem se visitam...
E a calma e a raiva, pois, quê,
Mesmo proceder adotam,
Também, de parede e meia moram,
Com muros tais à dividi-las,
Também se entreolham,
Mas não se saúdam e nem se visitam...
''E É ASSIM, SEMPRE,
CADA QUAL POR SI E NA SUA''