Tempestades...
Querid@ Amig@
Tempestade...
Certa feita a tempestade me alcançou...
A noite cúmplice tornou-se breu...
Não encontrei caminho algum...
Mergulhei no abismo do medo...
Estava absolutamente só...
Qual tempestade doi mais?
Aquela que caiu ou esta outra? A interior?
A que caiu, toquei com as mãos...
A interior... cicatrizou?
Na minha solidão, não gritei,
Não havia ninguém para chamar...
Apenas sussurrei uma prece
Que lancei súplice ao breu da noite...
Cri que a escuridão ocultava Deus...
Imaginei a doçura Dele...pedi...
Ele ouviu-me... deu ordem às águas, apascentou o vento...
Com ternura apontou-me o horizonte...
Vi os primeiros raios de sol que espalhavam luz...
Efêmeras são as tempestades...
Angela...:)