Folhas caem
Na minha frente, uma montanha.
Árvores que sobressaem uma das outras,
Mas pela distância, mostram uniformidade.
Como a formação de um corpo.
Às vezes, o vento açoita uma parte
De algumas dessas árvores.
Folhas caem.
Mas não em todas, em algumas
As folhas permanecem firmes.
Não vai ser qualquer vento
Que daquelas árvores arrancará as folhas.
Um dia, ela sabe, que, também,
Daquele caule será arrancada,
Mas uma certeza ela tem:
Não cairá assim, vuup.
Primeiro voará, voará muito
Até encontrar um lugar
Em que repousará e naquele lugar descansará.
Certamente, uma mão a erguerá,
Admirada com sua forma e beleza.
Pois, mesmo seca, transpira brilho
E porá… Quem sabe?
Em uma sala, uma lareira,
Como ornamento ou enfeite.
Pois, aquela folha não foi uma folha
Que o vento levou.
Ela lutou! Lutou! Lutou!
Nasser Queiroga
Na minha frente, uma montanha.
Árvores que sobressaem uma das outras,
Mas pela distância, mostram uniformidade.
Como a formação de um corpo.
Às vezes, o vento açoita uma parte
De algumas dessas árvores.
Folhas caem.
Mas não em todas, em algumas
As folhas permanecem firmes.
Não vai ser qualquer vento
Que daquelas árvores arrancará as folhas.
Um dia, ela sabe, que, também,
Daquele caule será arrancada,
Mas uma certeza ela tem:
Não cairá assim, vuup.
Primeiro voará, voará muito
Até encontrar um lugar
Em que repousará e naquele lugar descansará.
Certamente, uma mão a erguerá,
Admirada com sua forma e beleza.
Pois, mesmo seca, transpira brilho
E porá… Quem sabe?
Em uma sala, uma lareira,
Como ornamento ou enfeite.
Pois, aquela folha não foi uma folha
Que o vento levou.
Ela lutou! Lutou! Lutou!
Nasser Queiroga
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