UM PALANQUE NA MANJEDOURA:

Estamos na ante-véspera de Natal , época em que uma aura de bons fluidos contorna o planeta.

Época em que a emoção se aguça, o pensamento se acelera e os ensinamentos do cristianismo que permeiam nossos espíritos passam a ser relembrados nas relações terrenas.

Na verdade eu pensei em me valer da expressão relações "mundanas", nos sentido não pejorativo-mas plenamente conotativo, posto que estamos num mundo que nem sempre se expressa na "pedagogia do amor senso lato", algo genérico, posto que aqui também não falo de crenças, tampouco de religiões.

Contudo transpiro minhas percepções.

E não existe melhor época que a atual para retrospectivas e prospectivas das nossas vidas, dos nosso cenários.

E baseada na indignação da imprensa falada, que no rádio hoje fez uma breve retrospectiva dos fatos políticos que norteiam nosso cenário de dois mil e nove, é que aqui venho compactuar da mesma indignação.

Ontem no horário nobre, que na verdade não tem nada de nobre, de fato fomos interrompidos em nossos lares com a fala do nosso Chefe da Nação que a princípio nos desejaria Boas Festas.

Sinceramente, se assim o tivesse feito eu ficaria meio sem graça de LHES devolver os cumprimentos porque eu não seria nada original, estaria chovendo no molhado,porque penso que de BOAS FESTAS todo aquele pessoal lá de cima já deva estar bem entediado.

Gosto de felicitações originais E SINCERAS, e a bem da verdade, entediado estamos nós, os provedores das festas perenes, para todo o sempre.

E eu não sei porque a imprensa está tão brava. Acham que a felicitação à Nação foi propaganda política. Imaginem se foi!

Não é Natal? Não é época de papai- noel e de presentes?

Então, para quem tira proveito de todo "limão" a fazer uma amarga limonada para o povo que pensa e paga engolir, quando uma doença séria e uma peruca servem de fatos políticos exatamente num momento em que a corrupção é abafada nos bolsos, nas cuecas e nas meias dos interesses escusos e ninguém, absolutamente ninguém faz nada, quando dizem que temos que comemorar nossa passagem pela crise branda que poucos sentiram mas que muitos bancaram, eu digo que nosso chefe tem muito a comemorar. Viva o SEU Natal! Eu me sinto uma mamãe Noela!

Mas a festa cristã é algo bem maior, e não deveria ser palanque para a máquina se manifestar na manjedoura tão impunemente.

Os princípios que se prega nesse momento DA GRANDE FESTA estão bem distantes dos proselitismos e das óbvias intenções subliminares escancaradas.

Sinceramente, fiquei triste.

Para o atual cenário e para o de dois mil e dez que já está na porta, aqui eu só peço por um milagre.

Somente uma força Superior para desatar a trama tão bem articulada que SE ESTENDE SOBRE O NOSSO PRESÉPIO ,e que não poupa sequer a Manjedoura.

Que nossos reis sejam MAGOS e nos tragam os presentes que não se materializam pelas mãos dos políticos.

Que nos brilhe a ESTRELA, mas não essa que premia a poucos de forma nem sempe tão clara.

Que seja-nos a estrela de BELÉM a nos iluminar a consciência e os próximos rumos.

Feliz Natal a todos, daquele que advem da VERDADEIRA alegria do MENINO SIMPLES que nasceu , cresceu e deveras viveu nos verdadeiros princípios DO AMOR E DA HUMILDADE, E CUJOS DISCURSOS FORAM BEM OUTROS!