PÔR-DO-SOL - INÍCIO DE UM LIVRO
Depois de anos fazendo um site, depois de muitas agruras e desencantos, resolvi escrever um livro.
Sempre achei que um livro fosse uma coisa menor... Era para mim como um currículo: todo mundo só coloca títulos, especialidades, especializações. Todos são excelentes no que fazem.
Ninguém faz um currículo dizendo: “Sou mais ou menos professor. Sou mais ou menos médico. Sou mais ou menos escritor". Assim sendo, sempre acreditei que livros estavam fadados a ficar empoeirados nas estantes das lojas e só serviam para alimentar egos inflados de seus autores.
Quem tem um livro vira "Escritor", com currículo: "Olha lá! Está chegando o escritor!". Se qualquer um que escreve um livro é literato, então eu serei “escritora”. Só que eu quero fazer a coisa bem devagarzinho, tim-tim por tim-tim, mesmo que demore muito. Espero não ser morta antes disso...
A meta é alcançar a maior parte das pessoas, principalmente quem não usa Internet, até porque a maioria delas está deixando de ler livros para ficar de sacanagem em chats ou viajando na maionese em páginas de qualidade duvidosa.
Hoje eu quis fotografar o pôr-do-sol. Há dois anos tento fotografar coisas com uma câmera que não vê como meus olhos. Pra piorar, o tempo no Rio e em outros lugares do Brasil está doido e eu só vejo céu nublado ou encaro chuva. Invisto em passeios mil, e quando pretendo fotografar as coisas, vem a chuva ou o mau tempo.
Desta forma foi ontem, num lugar paradisíaco, que milhões de pessoas no mundo gostariam de estar. Não consegui fotografar muita coisa que preste, pois a configuração da minha pererecoflex estava que nem minha visão: pobre. Para piorar a coisas, o tempo estava péssimo e minhas câmeras ficaram úmidas. Isso deve ter detonado as imagens.
Mas, por encanto, na estrada de volta pra casa, um amigo disse: "Leila, se você quiser fotografar o pôr-do-sol a hora é esta!". Corri pra janela oposta do carro e consegui a “foto perfeita”.
É assim que iniciarei meu livro: com um pôr-do-sol que eu ansiei acontecer em minha vida e não foi bem o que eu esperava...
Leila Marinho Lage
20 de dezembro de 2009
http://www.clubedadonameno.com
Depois de anos fazendo um site, depois de muitas agruras e desencantos, resolvi escrever um livro.
Sempre achei que um livro fosse uma coisa menor... Era para mim como um currículo: todo mundo só coloca títulos, especialidades, especializações. Todos são excelentes no que fazem.
Ninguém faz um currículo dizendo: “Sou mais ou menos professor. Sou mais ou menos médico. Sou mais ou menos escritor". Assim sendo, sempre acreditei que livros estavam fadados a ficar empoeirados nas estantes das lojas e só serviam para alimentar egos inflados de seus autores.
Quem tem um livro vira "Escritor", com currículo: "Olha lá! Está chegando o escritor!". Se qualquer um que escreve um livro é literato, então eu serei “escritora”. Só que eu quero fazer a coisa bem devagarzinho, tim-tim por tim-tim, mesmo que demore muito. Espero não ser morta antes disso...
A meta é alcançar a maior parte das pessoas, principalmente quem não usa Internet, até porque a maioria delas está deixando de ler livros para ficar de sacanagem em chats ou viajando na maionese em páginas de qualidade duvidosa.
Hoje eu quis fotografar o pôr-do-sol. Há dois anos tento fotografar coisas com uma câmera que não vê como meus olhos. Pra piorar, o tempo no Rio e em outros lugares do Brasil está doido e eu só vejo céu nublado ou encaro chuva. Invisto em passeios mil, e quando pretendo fotografar as coisas, vem a chuva ou o mau tempo.
Desta forma foi ontem, num lugar paradisíaco, que milhões de pessoas no mundo gostariam de estar. Não consegui fotografar muita coisa que preste, pois a configuração da minha pererecoflex estava que nem minha visão: pobre. Para piorar a coisas, o tempo estava péssimo e minhas câmeras ficaram úmidas. Isso deve ter detonado as imagens.
Mas, por encanto, na estrada de volta pra casa, um amigo disse: "Leila, se você quiser fotografar o pôr-do-sol a hora é esta!". Corri pra janela oposta do carro e consegui a “foto perfeita”.
É assim que iniciarei meu livro: com um pôr-do-sol que eu ansiei acontecer em minha vida e não foi bem o que eu esperava...
Leila Marinho Lage
20 de dezembro de 2009
http://www.clubedadonameno.com