Euro-americano

Meu caro irmão, sua causa, é a minha.

a nossa vida é levada, ou por si só caminha.

Olhe em frente, e desate esse nó,

e não se entristeça nem de si tenha dó.

Saia dessa, mentiras existem a beça.

Escrever é muito simples e fácil,

Isto já fazia. Pêro Vaz de Caminha,

Em se plantando, tudo dá.

Só se for mesmo dó, de dar nó!

Começaram pregando-nos peça.

A vida é bondosa,

Mas, também é sapeca,

Levada da breca,

‘As vezes é moleca.

Asiática, européia, ou latina.

Lava-se moedas no primeiro mundo,

Conivência profunda,

Vida imunda!

Embora, isso não pareça.

E nós, levando na cabeça,

Mas a nós nos restou o computador,

Somos um dos primeiros,

O que antes era pena,

Logo se transformou,

Pois, o mundo inteiro mudou,

Ficou mais imundo,

E quer mais dinheiro.

Com puta dor de cabeça.

Dor de dar pena,

Só nos falta o dinheiro.

Depois de cabeça, pena e dor.

Pátria amada, e mãe gentil,

e almejada, Brasil.

A gente luta e labuta

Porque a gente é filha da pátria,

E ainda tem a puta

Para completar esta cena,

Quase obscena.

E, ainda nos falta o dinheiro.

Porém, jamais entristeça,

Apesar de mais dor do que pena.

Amigo, esteja comigo,

Somos donos do mundo,

e, até de diversos universos profundos.

Os espertos da terra são uns belos palhaços,

Matam de guerra e também matam de fome,

Maricas, desejando ser homens,

Pobres de espíritos, ricos que comem sanduíches.

Fama e poder são apenas seus fetiches.

A felicidade é intrínseca, está dentro da gente.

Pois assim sendo, a nós, ninguém mente.

Por causa dessa gente “ladina”,

Existe a América LATRINA.

“Bush” e “Saddam” estão chegando,

Só para não dar mais rima.

Com o meu abraço

E desculpas pelo desabafo.

jbcampos
Enviado por jbcampos em 08/12/2009
Reeditado em 08/12/2009
Código do texto: T1966510
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