Abrindo os olhos
Abrindo os olhos
Quando não há nada mais a ser dito, silencia.
Quando não há mais nada a ser feito,
permite apenas ser, apenas estar,
e fica na companhia do teu coração
e este indicará o momento apropriado para agires.
Quando a lentidão dos dias acomodar tua vontade,
enlaçando-te com os nós da intranqüilidade,
descansa e refaz tua energia.
Não há pressa,
a prioridade é que encontres novamente a tua essência
para que tenhas presente em ti a alegria de ser e estar.
Quando o vazio instalar-se em teu peito,
dando-te a sensação de angústia e esgotamento,
repara tua atenção e encontra em ti mesmo
a compreensão para este estado.
É necessário descobrirmo-nos em tais estados,
para que estes não se transformem no desconhecido,
no incontrolável.
Tudo pode ser mudado,
existe sempre uma nova escolha
para qualquer opção errada que tenhas feito.
Quando ouvires do teu coração
que não há nenhuma necessidade
em te preocupares com a vida,
saibas que ele apenas quer que compreendas
que nada é tão sério a ponto de
te perderes para sempre da tua divindade,
ficando condenado a não ver
mais a luz que é tua por natureza.
Não te preocupes;
se estiveres atento a ti mesmo
verás que a sabedoria milenar está contigo,
conduzindo-te momento a momento àquilo que realmente necessitas viver.
Confia e vai em teu caminho de paz.
Nada é mais gratificante que ver
alguém emergir da escuridão
apenas por haver acreditado na existência da luz.
Ela sempre esteve presente...
Era só abrir os olhos...