LIBERDADE. (FINADOS)

LIVRE E SOLTO,

LÁ VAI,

ALMA SEM CORPO,

DEIXANDO PARA TRÁS,

SAUDADES,

CHOROS,

LÁGRIMA DE DOR.

MAL SABEM,

DA ALEGRIA,

QUE SE SENTE.

PARECE TÃO LEVE,

REALIZA UM SONHO,

VE-SE RISONHO,

ATÉ FLUTUA,

NÃO SE CONTÉM VIBRA,

RIR COMO NINGUÉM.

É UM ESPÍRITO LIBERTO,

NÃO SE ATEM AOS PESOS DA MATÉRIA,

QUE HÁ MUITO TEMPO FOI REFÉM.

SENTE OS MUITOS QUE AQUI DEIXOU,

LAMENTA A PERDA E A DOR,

MÁS NEM MESMO ISSO,

TIRA-LHE A ALEGRIA DO DESENCARNE,

DO PESO DA CARNE,

QUE TANTO O DOMINOU.

AGRADEÇE A DEUS,

PELA OPORTUNIDAE,

QUE O ELEVOU,

PELA MATÉRIA QUE USOU.

FOI AQUI QUE APRENDEU,

E AS SUAS DIVIDAS PAGOU.

FOI NA MATÉRIA QUE SE PURIFICOU,

AQUI NA TERRA QUE ENFRENTOU.

TODO MAL TODO O BEM QUE AFRONTOU,

FOI SÓ LIÇÃO PRÁ APRENDER O QUE É O AMOR.

CLÁUDIO D. BORGES.

poeta cláudio
Enviado por poeta cláudio em 29/10/2009
Reeditado em 29/10/2009
Código do texto: T1893851
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