Aimberê foi passear...e como aconteceu

Infelizmente é verdade.

Falei com o Osmar, irmão dele.

Ele já vinha sentindo algo de errado, mal estar e com falta de ar.

Mas era teimoso o bichinho, não queria investigar a causa.

Na quinta-feira falou com o Osmar e este disse que ele chorou muito.

Na sexta-feira tombou no banheiro. Foi socorrido pela esposa, levado ao PS mas não reagiu aos procedimentos.

A causa final do ocorrido a família nem quer saber. Não deixaram fazer autópsia.

Estão todos abaladíssimos, pois no ano passado já haviam perdido outro irmão.

Ele me pediu pra agradecer a todos do RL que têm enviado e-mails e feito homenagens ao Berê. Disse que ele falava com muito carinho dos amigos que tinha aqui e que adorava o RL mas que não tinham idéia da proporção disso. Ficou muito emocionado com meu telefonema e pediu que eu repassasse essas informações.

A família está acompanhando por aqui.

Disse que assim que estiverem em melhores condições entrarão em contato.

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Quanto a mim, só tenho uma declaração a fazer - e desta vez, sem meus exageros costumeiros:

O Aimberê era o ÚNICO amigo que eu tinha. Era meu confidente, meu irmão, meu amparo. Era a única pessoa que eu ouvia.

A você, meu amigo Aimberê, que tantas vezes enxugou minhas lágrimas me acolhendo no colo, me puxando a orelha pelos meus erros, me fazendo cosquinhas e rindo da minha cara, hoje você vai ter que me perdoar mas eu vou chorar até me acabar. Mas não é choro de tristeza ou de dor. Desta vez é choro de amor. Do amor que sinto por você.

Ana Átman
Enviado por Ana Átman em 06/09/2009
Reeditado em 06/09/2009
Código do texto: T1795339
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