O Julgamento
Numa aldeia algumas pessoas estavam comercializando seus produtos agrícolas, tais como, legumes, verduras e frutas... No entanto um rapaz estava chegando com um saco de maçãs e se juntou aos outros para vendê-las.
Ao colocar suas frutas em exposição, um dos compradores observou que algumas estavam com pequenas manchas e, imediatamente alertou : _ As maçãs deste rapaz estão com manchas, podem estar estragadas, não comprarei e vocês tomem cuidado para não comprarem algo que não seja depois comercializado!
Todos que ali se encontravam olharam para o pobre rapaz já julgando-o uma pessoa desonesta.
No entanto o rapaz pegou cada uma das maçãs e examinou na frente dos compradores. Somente 10 entre mais de 500 estavam com as manchinhas. Tal fato não comprometia todo o saco. Ele provou a todos que não tinha sua mercadoria toda estragada.
Enquanto ele tentava provar a verdade, muitos se retiraram e não compraram dele.
Apesar do ocorrido ele não esmoreceu. Vendeu as perfeitas e retornou pensando em como a humanidade julga...
Fazemos julgamentos precipitados e , cometemos inúmeras injustiças durante nossa vida. As maçãs, poderiam ser pessoas e as manchas, seus deslizes, suas fraquezas ou defeitos. Somos passíveis de erros, porém temos o direito de mostrarmos que o reconhecimento dos mesmos e o propósito de não repeti-los nos dá a seriedade que merecemos. Pequenas manchas serão sempre esquecidas quando apresentarmos frutos saudáveis. E servirão como alerta para observarmos que não devemos julgar sem o conhecimento dos fatos e perdoar . Acreditar é o que de melhor podemos fazer.
Denise Vieira