Decifra-te se puderes!

Oi você que se pois a ler,
Talvez desinteressadamente, ou por um acaso,
Já leu muita coisa e não cansas de ler?
Te convido então a exercitar um poder nato,
Não é balela, ou faz-de-conta,
É a razão comandando a emoção,
Não adianta achar que é em vão, não mesmo!
Ajeite-se e acomode-se, se debruce nesta mensagem,
Um dia você queria ler ou dizer justamente o que lês
Aquela mágoa ou alegria contida dentro de você
Vai preparar-se para um vôo, fluirá a tua essência!
É isso mesmo! você começa a sentir a persuação,
É maravilhoso se deixar levar pelas aventuras,
Mesmo que seja ficção, não fique triste,
Escrevo para alguém real, apartir de fatos e fatores reais,
Veja o que de fato estás sentindo, compreende-me?
Tipo assim: se der vontade de sorrir, sorria!
Caso contrário, chore, ou lamente mentalmente,
Há neste momento em você um grito preso?
Grite nem que seja pra você escutar!
Não, não desista disso! Quero te provar que:
Na vida, há momentos como este, em que se para,
para se ouvir, para se entender, para refletir o que sentes,
Talvez você pense ou diga: Que coisa sem sentido!
Não! insisto: Não é em vão!
Vamos ver se você está conseguindo se achar,
Pare, feche seus olhos por alguns intantes,
Repita ininterruptamente: Eu posso! Eu quero! Eu consiguirei!,
Prenda-se aos acontecimentos, veja o que ainda não podes,
O que mais você quer no momento e conseguirás,
Tem mais!: olhe para suas mãos, para as duas,
Imagina do que és capaz de fazer com elas
Aplaudir, acariciar, puxar um gatilho, oferecer flores
Dar um soco, esfregar os olhos, e muito mais ...
As mãos do cérebros são as palavras, não sabia?
Verdadeiros tentáculos com mil poderes,
Não preciso nem dizer, pois as palavras são mágicas,
Com elas, edificamos e também destruimos,
Abençoamos e amaldiçoamos, não concordas?
Você não é mais coadjuvante desse texto,
Passa a ser a personagem principal,
Aplausos a ti, pela brilhante estréia,
Um espetáculo à parte destes,
No eclético palco do conhecimento,
Ou serás devorado pela tua inércia!