Homens alguns...
e feras todos os outros.
Abro o word...escolho fonte arial, número 18,
para que eu possa ler claramente o que sinto
nestes momentos em que a chuva bate forte
e incessante nas árvores desse lindo jardim,
que eu vi crescer como se fosse uma criança,
e que hoje mostra sua verdejante exuberância,
repleto de pássaros que todos os dias alimento,
porque somos responsáveis pelo nosso entorno,
pois nada acontece apenas por simples acaso,
mas por uma vontade de ver este planeta melhor.
E escrevo tudo isso, porque triste... minha amiga
comentava que os homens são muito maldosos,
e que não apresentam um mínimo de sentimento,
sendo mais brutos que as feras de uma jângal,
e mais insensíveis que a mais endurecida pedra.
Pensamos muitas vezes porque tudo é assim,
e não conseguimos chegar a uma conclusão,
já que a vida deveria ser uma dádiva para todos,
e que se pudesse respeitar tudo o que nos rodeia,
mas o que se percebe globalmente é o contrário:
seres apenas contrariando as normas sensatas.
Hoje chove muito aqui...e me lembro da amiga,
quando dizia que até a chuva chora tanto desatino,
e acho que tem toda razão... Haja lágrimas.
Ah...se pudéssemos transformar este mundo !
Ver renascer o homem atual como uma ave fênix,
e transformar-se num anjo repleto de sabedoria.
No entanto homens não são anjos... só homens.
Portanto, nosso destino está selado para sempre,
e teremos de viver bem dentro de nossos limites,
de sermos homens alguns...
e feras todos os outros...
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Prosa que fiz em 28-07-09 às 21.00 h em SP
Lua crescente (primeiro dia) – chuvas – 18 graus
Beijos e abraços para você...Boa quarta...
Desenho "A malabarista" feito por mim em Berlim
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