O QUE É QUE VOCÊ SENTE?


Uma vez bati com o martelo contra meu dedo.
Já aconteceu com você?
Um menino que conheço bateu com a cabeça na trave do gol.
O que a gente sente é dor. E de dor a gente chora.
Houve uma vez em que eu chorei de alegria. Alegria boba, mas alegria.
De alegria a gente também chora.
Quando conhecemos o corpo é fácil saber o que é que dói, como é que dói e podemos, quase sempre, saber o que nos machucou. Foi o martelo ou foi a trave do gol.
Quando conhecemos o fator que gerou nossa alegria também é fácil saber que a gente sente alegria e identificar a fonte que alimentou nossa alma a tal ponto que provocou em nós aquela sensação de regozijo.
Mas algumas vezes não nos contundimos fisicamente. Machucamos nossa alma, ou o nosso eu interno.
A dor é, nesse caso, muito diferente. Tão diferente que encontramos dificuldade para identificar o sentimento opressor.
Agora é um desafio. Agora somos exigidos. Precisamos identificar esse sentimento para podermos acarinhar nossa alma ou nosso ego.
Cuidado!
Quando não nos esforçamos no sentido de identificar os nossos sentimentos estamos correndo para um ponto em nossa vida em que vamos nos sentir completamente vazios.
Vazios de auto-confiança.
Vazios de esperanças
Vazios de sonhos
Vazios de amor
Vazios de fé
Vazios.
Mas a alma e o ego nunca ficam vazios. Quando não os alimentamos, eles cuidam de encontrar seu alimento. Geralmente no ódio, no despeito, no rancor e no mal-querer.

Notou que na página este texto se parece com uma árvore?
Nenhuma árvore sobrevive sem a seiva que absorve pelas raízes.
Nenhum ser humano é feliz se desrespeita seus próprios sentimentos.

Lucas Menck
Enviado por Lucas Menck em 05/07/2009
Reeditado em 05/07/2009
Código do texto: T1683622
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