NEM POR NADA...
Não se pode, nem por nada,
Se perder a esperança, pois
Ela é a última coisa que deve ou não morrer,
Por certo, no mais pessimista dos corações,
Porque, mesmo, em dias escuros de tempestade,
O sol continua à brilhar sóbrio por cima das nuvens
Intensas de desilusão insana que fere e que inflama
A ferida doída que sangra e que insiste em
Não querer, por si só cicatrizar-se.
Quando se perde a esperança
Tende-se que procurar para se achá-la,
Pede-se auxílio a amigos, que não se negarão
Em, mutuamente, ajudar, porque,
Amizade existe para isso, na hora em que
Mais se precisa dela, que nas mãos sempre se à tenha.
Um bom amigo sempre acha a esperança
E à entrega ao amigo que à perdeu, e, aí então
O desânimo do desespero de causa vai embora
Para bem longe, dando ao coração desiludido
Uma breve pausa, mas, se este não se cuida,
Na certa, novamente recai, e, novamente,
A amizade estará apta e ávida por ajudar
A se sair do sufoco desesperançoso
De um stress depressivo que faz com que
Se perca a esperança e não se queira achá-la,
Em constante procura positivista.