COMO AS ONDAS DO MAR
As ondas do mar se levantam, em turbilhão de espuma e se dirigem
rumo à praia, rastejam e à beijam, num repente de soslaio, e, a areia,
umedecida, faz céu e terra agradecerem o sol, que olha tudo, com o
brilho de seus raios...
E, se deve dizer com o mais forte fio de vóz ao mundo, que se seja tão suave quanto as ondas do mar em direção à praia, no tocante em ser digno, sincero, honesto, cauteloso e sussinto, no viver de cada qual...
Que se abra bém o coração para o amor e para a paz, o suficiente
para tudo de bom nele couber...
Até mesmo, no coração que se diz pequeno, que se torne pois, grande,
pois dentro dele cabe o mundo e mais um pouco mais, é só questão de se querer torná-lo grande, e, a felicidade não lhe será por horas
apenas, mas, por tempo ininterrupto, com seus minutos e segundos.
Porém, apesar dos pesares, que se tome pulso e se vigie o coração,
ser feliz é apenas um detalhe a incumbir-lhe, para não se fazer dele,
um coração morimbundo a choramingar por aí por não ser feliz,
num jeito de viver monótono a ele.