ROGATIVA DO CULPADO
Caro amigo:
Desejo pedir-te perdão pelo mal que te fiz.
Infelizmente, naquela ocasião, eu me encontrava infeliz, inimizado comigo mesmo, sem a capacidade de discernir entre o bem e o mal - o que deveria e o que não me era lícito fazer.
Reconheço hoje que te magoei com a minha insolência e desequilíbrio, proporcionando-te sofrimentos desnecessários.
Aprendi a lição da dignidade, após atravessar os caminhos sombrios do remorso, procurando expiar a culpa, tentando reabilitar-me através das boas ações, a fim de encorajar-me a pedir-te perdão.
Reconheço que é mais infeliz aquele que acusa indevidamente, aquele que comete o erro de ofender o outro do que a sua vítima.
Quando o ofendido supera a situação deplorável, ascende no rumo da iluminação, enquanto o seu adversário mergulha no abismo do desequilíbrio, assinalado pela culpa de que não se consegue libertar.
Apiada-te, portanto, de mim, conforme hoje me dou conta da própria inferioridade.
Sei que não te será fácil compreender tudo quanto sinto e gostaria de dizer-te...
Segue, portanto, a tua portentosa jornada, olhando para trás e distendendo a mão para mim, em socorro, que me encontro na retaguarda.
Desejo, porém, que saibas quanto estou feliz por poder haver chegado a esta conclusão, a este momento, conseguindo dizer-te, embora em poucas palavras, o que me vai na alma, reabilitando-me, pelo menos um pouco, do mal que te fiz.
* * *
Pedir perdão é vencer uma grande batalha dentro de nós.
Pedir perdão é vencer o orgulho que sempre, através das eras, foi vencedor em nossa intimidade imperfeita e desequilibrada.
Pedir perdão, de coração, o perdão verdadeiro, é grande passo na conquista do acerto final e completo com as Leis Divinas.
Há humildade em tal pedido, e também sabedoria.
Baixar a fronte. Reconhecer-se imperfeito, porém perfectível, mutável.
Se pedíssemos perdão mais vezes, certamente seríamos mais felizes.
O pedido de perdão verdadeiro faz-nos mais fortes, porque junto dele vem o reconhecimento do erro, e a autoproposta de não mais errar.
No pedido de perdão vem o desejo do bem ao outro - desejo exatamente oposto àquele que gerou toda situação desastrosa entre as suas almas.
Por carregar tal aspiração, representa grande vitória do bem contra o mal.
* * *
Ao reconhecer nossos erros, não esqueçamos de pedir perdão.
Procuremos o outro e, de alguma forma, demonstremos que estamos cientes do erro, e que agora lhe desejamos bem, e não mal.
Não esperemos contrapartida. A vitória de quem sabe pedir perdão está dentro de si mesmo, e não depende de aceitação da outra parte.
Reconhecer o erro; pedir perdão; não errar mais; ressarcir a Lei - eis o caminho da felicidade.
Redação do Momento Espírita com base no cap. 41, do livro O amor como solução,
de Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis, ed. Leal.
Em 13.04.2009.
In http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=2171&stat=0
Caro amigo:
Desejo pedir-te perdão pelo mal que te fiz.
Infelizmente, naquela ocasião, eu me encontrava infeliz, inimizado comigo mesmo, sem a capacidade de discernir entre o bem e o mal - o que deveria e o que não me era lícito fazer.
Reconheço hoje que te magoei com a minha insolência e desequilíbrio, proporcionando-te sofrimentos desnecessários.
Aprendi a lição da dignidade, após atravessar os caminhos sombrios do remorso, procurando expiar a culpa, tentando reabilitar-me através das boas ações, a fim de encorajar-me a pedir-te perdão.
Reconheço que é mais infeliz aquele que acusa indevidamente, aquele que comete o erro de ofender o outro do que a sua vítima.
Quando o ofendido supera a situação deplorável, ascende no rumo da iluminação, enquanto o seu adversário mergulha no abismo do desequilíbrio, assinalado pela culpa de que não se consegue libertar.
Apiada-te, portanto, de mim, conforme hoje me dou conta da própria inferioridade.
Sei que não te será fácil compreender tudo quanto sinto e gostaria de dizer-te...
Segue, portanto, a tua portentosa jornada, olhando para trás e distendendo a mão para mim, em socorro, que me encontro na retaguarda.
Desejo, porém, que saibas quanto estou feliz por poder haver chegado a esta conclusão, a este momento, conseguindo dizer-te, embora em poucas palavras, o que me vai na alma, reabilitando-me, pelo menos um pouco, do mal que te fiz.
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Pedir perdão é vencer uma grande batalha dentro de nós.
Pedir perdão é vencer o orgulho que sempre, através das eras, foi vencedor em nossa intimidade imperfeita e desequilibrada.
Pedir perdão, de coração, o perdão verdadeiro, é grande passo na conquista do acerto final e completo com as Leis Divinas.
Há humildade em tal pedido, e também sabedoria.
Baixar a fronte. Reconhecer-se imperfeito, porém perfectível, mutável.
Se pedíssemos perdão mais vezes, certamente seríamos mais felizes.
O pedido de perdão verdadeiro faz-nos mais fortes, porque junto dele vem o reconhecimento do erro, e a autoproposta de não mais errar.
No pedido de perdão vem o desejo do bem ao outro - desejo exatamente oposto àquele que gerou toda situação desastrosa entre as suas almas.
Por carregar tal aspiração, representa grande vitória do bem contra o mal.
* * *
Ao reconhecer nossos erros, não esqueçamos de pedir perdão.
Procuremos o outro e, de alguma forma, demonstremos que estamos cientes do erro, e que agora lhe desejamos bem, e não mal.
Não esperemos contrapartida. A vitória de quem sabe pedir perdão está dentro de si mesmo, e não depende de aceitação da outra parte.
Reconhecer o erro; pedir perdão; não errar mais; ressarcir a Lei - eis o caminho da felicidade.
Redação do Momento Espírita com base no cap. 41, do livro O amor como solução,
de Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis, ed. Leal.
Em 13.04.2009.
In http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=2171&stat=0