Marcas Covardes de um Tempo
Marcas covardes de um tempo
Seu violão se calou, não emite mais o som em lealdade
Seus poemas já não expressam mais as letras que combinam
A voz agora embargada na amargura já não canta mais
O chão que pisa já não ostenta mais as mesmas marcas
Seu olhar que busca o infinito se perde em um véu de duvidas
Seu coração implora por um final, final das dores sentidas
Sua mão tremula imploram por uma mão amiga
Seus passos agora curtos com dificuldade contrastam com
os passos largos de outrora, donde a mocidade se perdeu.
As lagrimas solitárias insistem em lembrar de um passado
que a muito já deixou de existir
Apega-se agora a um clamor de carinho de estranhos pra fugir,
de uma solidão que machuca e maltrata,na espera
angustiosa de um abraço, carinhos de seus frutos.
Assim é a espera do fim dos nossos, abandonados.... Velhinhos.
Até quando........
Fe 40