"Midnight Cowboy" (Reflexo fílmico 7.)

'Midnight Cowboy' (br: 'Perdidos na noite' — pt: 'O cowboy da meia-noite') é um filme estadunidense de 1969, do gênero drama, dirigido por John Schlesinger e com roteiro baseado em obra de James Leo Herlihy.

Joe Buck é um bonito caubói texano, ingênuo e caipira, que vai para Nova Iorque para tentar ganhar a vida. Acaba se prostituindo com mulheres e faz amizade com o marginal Ratso, que aplica pequenos golpes. Através dessa amizade, Joe descobre a face cruel da vida.

Protagonistas são Dustin Hoffman (Enrico Salvatore Rizzo, "Ratso") e Jon Voight (Joe Buck), escasso pai, como todos os varões sabemos, da gloriosa Angelina Jolie.

Dado curioso é o facto de ser o único filme classificado como "X" nos Estados Unidos à vencer o Oscar de melhor filme.

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Se eu fosse bonito e cowboy,

nado na zona central do Norte das Américas

(nem na zona norte, onde para Canadá,

nem na zona sul, que México ocupa e mais ocupava...)

quem sabe?,

talvez também teria procurado

ascender na vida (que se diz)

mesmo descendo aos abismos do amor:

talvez

ou, quem sabe, continuaria sendo forte e bravo

cowboy, esposo digno de esposa santa,

nas terras férteis e felizes do longínquo Oeste

(Far West)

que tomaria como o Norte dado por Deus:

ou quem sabe? Talvez

pensaria que foi o Demo, esse Diabo do Demo,

quem me colocou fora da cidade imensa,

onde tudo evoca

o tamanho, a extensão, a altura e comprimento

da Divindade.

Então, sim, então me conduziria

como o bonito cowboy,

que interpretava o pai de Angelina Jolie.

(Ainda que acabasse protegido por um marginal,

doente, mas prático e bom, apesar de tudo.)