Força

Sou uma fortaleza sim, porque ainda não conheci uma dor que viesse a me fazer vencida; porque derramei muitas lágrimas, mas nunca permiti-me afogar nelas; porque tive forças para levantar quando uma ventania forte derrubou todos os meus sonhos, e apesar do amargo da desilusão, eu reconstruí sonho a sonho, em um terreno consideravelmente abalado.

Sou forte porque chorei tão sinceramente cada dor minha que cheguei a confundir-me com ela, e senti uma pressão tão forte no peito que a vida pareceu-me querer fugir . . . Mas a segurei.

Sou forte porque já desci tão profundamente no poço do desespero que acreditei ter encontrado lá uma nova morada, e quando as raízes desse desespero tentaram perfurar meu coração, eu ressurgi com uma luz e uma fé, que apesar de não julgar-me possuidora delas, me impulsionaram à retomar o caminho da esperança.

Sou forte porque nessa vida eu já caí muitas vezes, quedas sérias, graves, mas sempre soube levantar, e guardo as minhas cicatrizes como aprendizado para que futuramente, em outras quedas, as dores já não sejam tão profundas.

Sou forte porque choro as injustiças, as desigualdades , a falta de Amor nos corações, mas ao mesmo tempo mostro com meu exemplo que o mundo pode e vai mudar, para melhor.

Sou forte porque mesmo mergulhada em meus problemas, engoli o choro ao telefone para poder dizer a um amigo as palavras de encorajamento que ele precisava ouvir.

Sou forte porque repito pra mim mesma, olhando nos meus olhos através do espelho, que EU SEREI FELIZ, PORQUE ACREDITO NISSO e não importa o tamanho do problema, da dor, do medo, não importa o que exista contra mim, não importa as forças negativas que me empurrem para o precipício, não importa quantos queiram o meu mal, o que importa é que EU quero ser feliz, o que importa é que EU sei que sou responsável por minha felicidade, pela busca dos meus sonhos.

Sou uma fortaleza porque EU SEREI FELIZ, EU ACREDITO NISSO e minha fé é muito mais forte do que qualquer medo, dúvida ou outra coisa.

Cinthya Danielle dos Reis Leal
Enviado por Cinthya Danielle dos Reis Leal em 05/05/2005
Reeditado em 05/05/2005
Código do texto: T14857