Caminhando para a Paz


    O tempo não anula, em sua mutação de dias e noites, nosso desejo de sentir e ser apenas.
    O mar não consegue calar, em seu mistério, nossa vontade de amar o sorriso ou o pranto, desde que sejam autênticos.
    A inércia do sono não consegue afugentar nossos sonhos, embora o amanhã os leve à destruição.
    A dimensão deste olhar perdido em incógnitas não pode matar o gesto ou a palavra, desde que nos leve à paz.
Flávia Melo
Enviado por Flávia Melo em 13/03/2009
Código do texto: T1484751