Mulher de Quarenta.
Olhos grandes, até de certa forma arregalados.
Sonhadores, aparecem os primeiros cabelos brancos
Que se fazem ainda mais sedutoras e atraentes.
No sorriso meio agreste, chama atenção.
Escancara às vezes malicia e devaneios.
E escondes muitas vezes os desejos.
Neste corpo marcado pela experiência de vida
E no desejar quase que em despedida.
Mulher de quarenta, ou talvez mais.
Traz no andar a vigilância e praticidades.
Voa sinuosa pelas ruas, e cidades.
Nas alegrias e tristezas
O corpo cansado ao que parece
Mas em realidade nunca fenece
Esta sempre a dar bailes
Nos olhos que sempre a persegue.
Tem os desejos quase sempre estampado.
Numa suavidade incorporada.
Há mulher de quarenta.
Quantas vezes sou tentado.
Ao convite lhe ser dado.
É uma mulher bela.
Bela nos gestos de matrona
Apesar de ser bela quarentona.
E ÉS SEMPRE UMA GRANDE
Mulher e Mulher. ADMIRADA.
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PÚBLICAÇÃO AUTORIZADA EXPRESSAMENTE PELO AUTOR
ELIO CANDIDO DE OLIVEIRA DE IBIA - MG