Mulher de Quarenta.

Olhos grandes, até de certa forma arregalados.

Sonhadores, aparecem os primeiros cabelos brancos

Que se fazem ainda mais sedutoras e atraentes.

No sorriso meio agreste, chama atenção.

Escancara às vezes malicia e devaneios.

E escondes muitas vezes os desejos.

Neste corpo marcado pela experiência de vida

E no desejar quase que em despedida.

Mulher de quarenta, ou talvez mais.

Traz no andar a vigilância e praticidades.

Voa sinuosa pelas ruas, e cidades.

Nas alegrias e tristezas

O corpo cansado ao que parece

Mas em realidade nunca fenece

Esta sempre a dar bailes

Nos olhos que sempre a persegue.

Tem os desejos quase sempre estampado.

Numa suavidade incorporada.

Há mulher de quarenta.

Quantas vezes sou tentado.

Ao convite lhe ser dado.

É uma mulher bela.

Bela nos gestos de matrona

Apesar de ser bela quarentona.

E ÉS SEMPRE UMA GRANDE

Mulher e Mulher. ADMIRADA.

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PÚBLICAÇÃO AUTORIZADA EXPRESSAMENTE PELO AUTOR

ELIO CANDIDO DE OLIVEIRA DE IBIA - MG

POESIA ALEM DA VIDA
Enviado por POESIA ALEM DA VIDA em 03/03/2009
Reeditado em 22/04/2009
Código do texto: T1467692