SER OU NÃO SER
Para o filósofo, imaginar em "ser ou não ser", foi uma questão séria.
Não deverá ser diferente, para cada ser humano; especialmente no momento atual; quando a sociedade pós-moderna alcançou o elevado nível de desenvolvimento científico e tecnológico.
Pensar, meditar, filosofar, matutar... não importa a designação que assuma; essa existência deve ser muito mais que curtição.
O mesmo ser humano adépto do "samba, suor e cerveja", deve considerar (também) as questões mais sérias da existência. O que implica em não (simplesmente) encerrar a questão com o argumento que "DEUS não existe".
A questão sobre a existência de DEUS sendo um dogma religioso, eu não conseguirei provar a quem quer que seja, SUA existência; da mesma forma que ninguém conseguirá provar para mim, que ELE não existe.
Essa vida não deve ser resumida num "beber, cair e levantar", num grande desfile de blocos ou "num rio que passou"...
Não se deve brincar de viver ou viver "choramingando pelo leite derramado".
Lamentar perdas motivadas pelo excesso de bebidas alcoolicas é parecido com o pranto inconsolável pela perda de vidas vitimadas pelo fumo ou pelas drogas...
A perda seria evitável não fosse a opção voluntária por desobedecer a recomendação de especialistas que advertem pelo uso de tais "produtos".
Refletir sobre a existência, o ser ou não ser... não tornará a pessoa imune às perdas; mas, certamente, veremos a redução das perdas motivadas pela insensatez humana.
Ser ou não ser, continua sendo a meta para meditação, antes da luta por qualidade de vida...