CONFIDÊNCIAS ... BIOGRÁFICAS? (99): À sós com uma Mulher
RRenee publica no RdL (06/02/2009.- T1424845) um poema erótico de que transcrevo apenas o primeiro grupo de versos. Intitula-o «À sós com uma Mulher» e começa:
Ela é branca, é negra, loira ou morena.
Ela é alta, baixa,
ela é tão magrinha.
Ela é cheia de curvas, ela é um violão.
Ela é uma menina, ela já viveu tantos anos...
Ela é linda,
ela é uma mulher que passa e ninguém nota.
"Ela pode ser qualquer uma mas jamais será uma qualquer".
[...] E acaba:
[Entre aspas: comentário de Maria Quitéria ] [ Texto ofertado aos comentários das meninas: Graça da Praia das Flechas, Narceja, Cris, Sofy Sol e Maria Quitéria - Celene, A tal, Belita, Rosi e Lia (não sei quem são, mas também é para vocês)]
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Mulher (pensa o varão... Não pensa, imagina...)
é quase pessoa divina...
(Há varões que assim a tratam: Amor enaltecido!
Mas abunda o varão, sem dúvida descrido,
que a considera escrava ou, pior, satã
só digna de ser amaldiçoada com cruel afã...)
Eu, quase poeta, varão de uma só mulher,
prefiro vê-la, ver todas, como anjos na Terra,
e assim, no possível, proceder:
Talvez seja opinião de quem incerto erra,
mas optei e opto (contra vento e maré!), ditoso,
por assim estimá-la e amá-la e fazer
com que se torne em minha Dulcineia do Toboso.