Ação e reação
“Não desperdiça teu tempo em lamúrias pelas desilusões que te
foram causadas. Antes, aproveita-o melhor para refletir
sobre todas as vezes em que foste a causa da decepção de alguém.”
Somos todos, invariavelmente, pródigos na hora de lançar julgamentos pelos atos alheios e extremamente lenientes nos exercícios de autocrítica.
Com efeito, pouquíssimas são as vezes em que notamos que o que parece uma ação nociva de outrem, talvez seja apenas uma reação a alguma postura danosa por nós mesmos perpetrada - mesmo que de forma inadvertida.
Afinal, quando erramos - e é raro quem o admita - sempre buscamos uma justificativa racional e plausível para nossos equívocos. Quando os outros aparentam errar, nenhuma justificativa nos parece ser suficiente.
Assim, quando imaginamos que alguém tenha nos traído a confiança ou nos frustrado a expectativa, pode ser que, antes disso, nossa própria postura tenha dado azo a tal atitude ou, de outra forma, tenha abalado a confiança recíproca que pensávamos respeitar.
O que nos fere parece evidente aos nossos sentidos. Por outro lado, quando causamos a dor ou o constrangimento, nem sempre percebemos ou custamos a admitir que o fizemos.
“Não desperdiça teu tempo em lamúrias pelas desilusões que te
foram causadas. Antes, aproveita-o melhor para refletir
sobre todas as vezes em que foste a causa da decepção de alguém.”
Somos todos, invariavelmente, pródigos na hora de lançar julgamentos pelos atos alheios e extremamente lenientes nos exercícios de autocrítica.
Com efeito, pouquíssimas são as vezes em que notamos que o que parece uma ação nociva de outrem, talvez seja apenas uma reação a alguma postura danosa por nós mesmos perpetrada - mesmo que de forma inadvertida.
Afinal, quando erramos - e é raro quem o admita - sempre buscamos uma justificativa racional e plausível para nossos equívocos. Quando os outros aparentam errar, nenhuma justificativa nos parece ser suficiente.
Assim, quando imaginamos que alguém tenha nos traído a confiança ou nos frustrado a expectativa, pode ser que, antes disso, nossa própria postura tenha dado azo a tal atitude ou, de outra forma, tenha abalado a confiança recíproca que pensávamos respeitar.
O que nos fere parece evidente aos nossos sentidos. Por outro lado, quando causamos a dor ou o constrangimento, nem sempre percebemos ou custamos a admitir que o fizemos.