CONFIDÊNCIAS ... BIOGRÁFICAS? (76): Poema Docemente Erótico
HENRICABILIO (25.05-2008, AdolFo Dias) publica no RdL (27/01/2009.- T1406789) um «POEMA DOCEMENTE ERÓTICO» que animou o meu ânimo constrito ou atrito... para detrito talvez (meu ânimo). Não pude resistir a doce (também) tentação de o comentar, verei, se lírica ou prosaicamente. Eis o poema do Henricabilio:
Enquanto
A mini saia
Sobe,
- Encanto!!! -
A calça desce.
O par vai a
Jogo;
Algo se move
E cresce...
... Mas logo, logo
Empobrece
E desmaia.
Fica mini,
Embora não sai-a
Do jogo...
Que logo, logo
Continua
Sem sequela
Contigo
Nua
E bela.
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Eis o meu comentário em poema (?):
O AMOR assim decorre...
Sobe, por vezes,
Por vezes baixa...
Mas sempre (sempre?) urge presença
dupla, dúplice, mas não doble
[Curioso castelhanismo, pejorativo como corresponde. E bem: Adiante!]
ao menos...
Contudo, em regra, dous bastam
(e mesmo sobejam)
para se beijarem e daí para à frente...
ELA e ELE? Tanto tem, mas, sim,...
Enquanto ELA aponta aos céus abertos,
ELE procura deles aproximar-se
e habitá-los até...
Em regra, igualmente, ELA e ELE deveras
esvoaçam,
procuradamente,
por lôstregos* de estrelas,
que tão confusos quanto ousados denominam
AMOR.
Nu e simples, cheio de asas invisíveis
e de sombras iluminadas
e de êxtases em cachoeira inversa,
voa com eles menino dorminhento:
Ignorantes,
ELA adivinha-o miragem sagrado...
ELE molda-o pele de seda e leite...
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(*) 'Lôstrego' ou 'Lostrego' s. m. (1) Resplandor muito vivo e súbito, nas nuvens, produzido por uma descarga elétrica. [...] "Como um lôstrego": subitamente, num momento. Sinóns. 'Afago', 'lampo'.