Felizes Mudanças

Felizes Mudanças

Reinaldo Polito escreveu: “ ... se desejar ou precisar muito da mudança, estufe o peito e mude, e deixe que o futuro revele se a decisão foi ou não acertada.”

Lendo o artigo, Medo de mudar, de Reinaldo Polito, hoje, primeiro de janeiro de 2008, comecei a refletir nas comuns promessas de mudanças que acontecem nesta época do ano, pela maioria das pessoas.

Mas, como diz o autor citado acima, e o medo de mudar?

Assim sendo, preferimos nos relaxar confortavelmente em nossa zona de conforto e segurança, porque ali temos a convicção de que não corremos riscos. Será que não?

Viver é sinônimo de mudança, portanto exige incansáveis mudanças...e eu quero ou não viver? Ou eu tenho medo de viver?

Estamos acostumados a fazer as coisas sempre do mesmo modo, a conviver com as mesmas pessoas , a dizer: eu gosto desta cor (e ela pode até não combinar comigo) mas não vou mudar, o caminho que faço é sempre esse e se vou de carro, o carro já sabe ir sozinho, se eu mudar de emprego eu morro de fome porque não sei fazer outra coisa e não quero me arriscar...e assim por diante.

Quantos riscos corremos (pequenos e grandes) nessa inércia, nessa acomodação, nessa chamada “zona de conforto”!

Corremos o risco de não conhecer novas pessoas e o quanto elas poderiam colaborar para o nosso crescimento e alegria! Corremos o risco de não conhecer lugares diferentes, que muitas vezes iriam nos oferecer cantinhos lindos, da natureza, da arquitetura e de lazer. Corremos o risco de nos sair bem num novo emprego e nele sermos até mais respeitados e valorizados que no emprego anterior.

E quantos outros riscos estaremos correndo se cruzarmos os braços às mudanças! Você já parou para pensar nisso?

Se não parou ainda, pare e reflita, pois o mundo é cheio de mudanças que exigem de nós, cada dia mais, coragem e ousadia, haja vista, a revolução que houve com os computadores em tão pouco tempo.

As mudanças ocorrem, quer queiramos e aceitemos, ou não. Nós não venceremos se antes, formos vencidos pelo medo de mudar.

Mudando, vamos acertar sempre? É óbvio que não!

Avalio como muito feliz uma colocação feita pela palestrante Leila Navarro: “Mudanças são feitas de acertos e erros: sempre que você se propõe a mudar alguma coisa, está se oxigenando. Se Thomas Edison não tivesse tentado e errado por centenas de vezes, jamais teria conseguido criar a lâmpada elétrica.”

E assim acontece com todos nós. Pelo caminho de mudanças poderemos nos deparar com benéficas descobertas para o nosso eu interior o que possivelmente nos tornará menos monótonos e previsíveis, mas...mais interessantes aos olhos daqueles que nos rodeiam, pois estaremos vivendo mais intensa e criativamente nossas ações.

Audácia, paixão, confiança, criatividade e coragem são elementos indispensáveis à qualquer mudança que nos leve a sair de sonhos pequenos, horizontes curtos e vidas medíocres e a solução para decidir pela mudança é essa: se realmente avaliar que necessita e deseja uma mudança, mude e também corra riscos, mas viva! Segundo will Rogers: “De vez em quando é preciso subir num galho perigoso, porque é lá que estão as frutas”

Ana Isabel Damiani Mauerberg escreveu em 01/01/2008

(anamauer)