CONFIDÊNCIAS ... BIOGRÁFICAS? (40): Skipper [o gatinho]

MARJORIE JOLIE publicado no RdL (14/01/2009.- T1384576) um poema delicado sobre «Skipper», o gatinho. Ei-lo:

Eu não gostava de gatos, de bichanos

Quando conheci Skipper, o gatinho

Logo ele se mostrou camarada

Pulou na rede onde eu estava lendo

E disse com sua carinha peluda

Que a leitura não estava com nada

Que era para eu acariciar a sua cabecinha

Enquanto isso Skipper fechava os olhinhos

Tanto carinho

Rostinho com cara de dengo

Skipper fez eu gostar de gatinhos

Porque era o dono da casa.

...........................................................................................................

Temos na casa dous gatos, uma gata e um gato. A gata quase branca e o gato preto de todo.

Não os queria. Resistia-me, mas, como nas famílias acontece, a minha autoridade de esposo e pai, para ser, cedeu e hoje temos na casa dous gatos, uma gata e um gato.

A gata tem vários nomes, mas o batizado pela minha esposa é Misi ou Mizi ou Missi, tanto tem.

O gato é conhecido (e atende) também por vários nomes. O que eu prefiro é Mingu (de Mingúrrio), porque era, já não é, gatinho quando entrou na nossa vida.

São limpos os gatos, mas caseiros, inclusivamente quando evacuam em ambas possibilidades. Portanto, exigem limpeza. Não me parece mal.

Mas sobretudo são tão carinhosos quanto independentes: Se desejam algum carinho, achegam-se para serem agarimados e, satisfeitos, vão-se embora, onde melhor lhes peta. Se não desejam ser acariciados, dificilmente admitem que lhes passemos as mãos pela cabecinha ou pelo lombo...

Digo-o com verdade: Sinto inveja dos meus, nossos gatos... pelo dito, por amorosos e por isentos (sempre que tenham o seu penso à boca... Não são parvos!)

Portanto, compreendo bem o poema que Marjorie Jolie dedica ao seu Skipper. Compreendo e consinto completamente com o que diz.