CONFIDÊNCIAS ... BIOGRÁFICAS? (33): Como não PENSAR?
Juli publica no RdL (12/01/2009.- T1380360) uma frase que é todo um pensamento que é todo um poema. Intitula-a: «Como não PENSAR?»
Na diversidade dos seres e da natureza...
Na aparente "feiura" do pântano...
Onde surge a Flor-de- Lótus!
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Não é só a formosura do feio o que anda por meio... O feio, o mais feio tem forma; portanto, é formoso. Daí que possamos falar da formosura do feio.
Acho que a raiz desta frase-pensamento afunda noutra gloriosa verdade: Do feio brota, surge, nasce ... o formoso, o belo, o lindo ...
É leitura que podemos fazer desde perspetivas bem diferentes: Da religiosa ou revelatriz ("pelo pecado, a redenção") até à mais vulgar... até à gastronómica ("o percebe, crustáceo comestível, bem feio é, mas sabe... quanto sabe!").
Princípio ainda mais geral (e possivelmente certo): Tudo é humanamente aproveitável e melhorável... Da "feiura" do deficiente à formosura do perfeito.
É o que me sugeriu a frase de Juli. É o que me "obrigou" a pensar Juli com a sua frase.